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03/07/2024 - Dólar eleva defasagem da Petrobras e impacta refinarias privadas

A escalada do dólar nas últimas semanas tem ampliado a defasagem do preço dos combustíveis da Petrobras na comparação com o mercado internacional. O cenário resulta em perdas econômicas para a estatal e impacta negativamente as refinarias privadas e importadores, dificultando suas operações.

Os preços dos combustíveis da estatal estão quase 20% abaixo das cotações internacionais, segundo a Abicom. A alta do dólar, decorrente das falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que geraram incerteza no mercado quanto ao cenário fiscal brasileiro, tem exacerbado essa defasagem. Isso torna a operação das refinarias privadas quase inviável, levando-as a buscar alternativas como exportações e melhorias operacionais.

O que mais é relevante?

  • Impacto na economia brasileira: As refinarias privadas têm enfrentado dificuldades para competir com a Petrobras, levando a uma sinalização ruim para os investidores. Essa situação também expõe os desafios da atual política de preços da estatal. Link de acesso.
  • Política de preços da Petrobras: Desde maio de 2023, a Petrobras abandonou o PPI (Preço de Paridade de Importação), o que resultou em uma perda estimada de R$ 10 bilhões. A defasagem de preços também tem causado custos adicionais para a estatal devido ao aumento das importações. Link de acesso.

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A conta da briga entre Milei e Lula

A crispação dos dois presidentes submete as relações entre os países aos caprichos pessoais dos líderes. O embate acirrado entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente argentino Javier Milei tem escalado e gerado tensões diplomáticas significativas.

Recentemente, Lula declarou que Milei lhe deve desculpas por declarações passadas, enquanto Milei, que visitará o Brasil como militante da direita, desdenha do presidente brasileiro, indicando possíveis novos incidentes diplomáticos. A diplomacia de Milei tem se focado mais na política partidária do que nas relações interestaduais tradicionais.

O que mais é relevante?

  • Lula desiste de visitar Santa Catarina após Milei confirmar encontro com Bolsonaro no Estado: O presidente brasileiro optou por cancelar a ida para Itajaí após Milei confirmar sua presença em um evento na cidade vizinha de Balneário Camboriú, o que poderia acarretar um desgaste político para Lula. Link de acesso.

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Reformaria o Estado se tivesse o “papelzinho azul” em 2024, diz Edmar Bacha

Edmar Bacha, renomado economista conhecido pelo esboço do Plano Real, afirma que implementaria reformas fundamentais se tivesse a chance em 2024. A declaração do economista foi dada durante uma entrevista ao Poder360, onde ele destacou a necessidade de uma reforma administrativa, a reformulação do sistema de transferência de renda e a abertura da economia para o mundo.

Bacha, que recentemente lançou o livro “30 anos do real” junto com outros economistas, comentou sobre a necessidade urgente de reformas que, segundo ele, o atual governo não está realizando: “A reforma tributária poderia ser um novo Plano Real, mas o Lula não se empenhou nela”.

O que mais é relevante?

  • Brasil teve 6 projetos econômicos frustrados antes do Plano Real: Antes da implementação do Plano Real, foram tentados seis planos econômicos diferentes, que falharam principalmente devido a escolhas inadequadas de instrumentos de estabilização e à falta de confiança pública. Cada plano tentou combater a hiperinflação que devastava a economia. link de acesso.
  • Problema fiscal é “calcanhar de Aquiles” de plano monetário, diz Loyola: Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central, afirmou que o desequilíbrio fiscal é uma ameaça significativa à estabilidade monetária no Brasil. Ele destacou a necessidade de ajustes fiscais para evitar crises econômicas futuras. link de acesso.

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Juros nos EUA, cenário fiscal e declarações de Lula: veja a cronologia da disparada do dólar

A recente disparada do dólar tem sido um ponto focal do noticiário, destacando a cotação de R$ 5,66 — o maior valor em dois anos e meio. Essa alta é atribuída principalmente às repetidas declarações do presidente Lula, que têm gerado descontentamento no mercado financeiro, apesar de fatores externos também contribuírem.

Principais fatores por trás da alta do dólar: As falas de Lula criticando o Banco Central e seu presidente, Roberto Campos Neto, e o cenário fiscal brasileiro têm sido cruciais. Além disso, a expectativa de manutenção de juros altos nos EUA e a corrida eleitoral americana amplificam o cenário adverso para o real.

O que mais é relevante?

  • Mercado vê possibilidade de alta nos juros por causa do dólar: Analistas avaliam que o Banco Central pode ser forçado a aumentar a taxa Selic para conter a inflação, conforme a moeda americana continua a subir, agora cotada a R$ 5,66. Link de acesso.
  • Subida do dólar e as declarações de Lula: Em entrevista, Lula expressou preocupação com a alta do dólar e sugeriu que há um jogo especulativo contra o real, enquanto continua a criticar o presidente do Banco Central. Link de acesso.
  • Impacto da corrida eleitoral nos EUA: O fortalecimento de Donald Trump na corrida presidencial americana é visto como um fator que valoriza o dólar, reduzindo investimentos em outros países, especialmente emergentes. Link de acesso.

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Aliados de Lula defendem antecipar indicação ao BC para frear disparada do dólar

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm defendido que o governo antecipe sua indicação à presidência do Banco Central com o objetivo de frear a disparada do dólar, que encostou nos R$ 5,70 recentemente.

Pressão para conter o dólar em alta: O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, é o favorito à vaga. A moeda americana reagiu ao enfrentamento entre Lula e o mercado financeiro, bem como ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A discussão sobre a antecipação da indicação ganhou força no Congresso e no Palácio do Planalto, mas ainda não há um sinal claro de que Lula realmente fará o anúncio. O presidente está em viagem oficial à Bahia e deve discutir o assunto em reunião com os ministros Fernando Haddad e Rui Costa. Segundo o senador Renan Calheiros, antecipar o nome do BC diminuiria tensões e incertezas no mercado financeiro.

O que mais é relevante?

  • Opinião|Pesa contra Galípolo a suspeita de ser um herdeiro submisso do comando do BC: Recentes gestos e declarações de Lula reforçaram a percepção de que, sob uma eventual gestão de Galípolo, o Banco Central estaria vulnerável à interferência do governo, afetando a credibilidade entre analistas e investidores. A rejeição no mercado ao nome de Galípolo é esperada, especialmente devido a dúvidas sobre sua independência e capacidade técnica. Link de acesso.
  • João Campos presenteia Lula com muda da árvore da felicidade: Durante a entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida no Recife, o prefeito João Campos presenteou o presidente Lula com uma muda da árvore da felicidade, simbolizando a alegria proporcionada aos recifenses contemplados pelo programa. Link de acesso.

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