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04/07/2024 - Análise: crise pós-debate de Biden está se tornando uma ameaça real à reeleição

O presidente Joe Biden enfrenta uma crescente pressão dentro de seu partido devido ao fraco desempenho no recente debate com o ex-presidente Donald Trump. A situação tem gerado uma onda de questionamentos sobre sua aptidão física e mental para exercer um segundo mandato.

Implicações do Debate: Durante o debate, Biden apresentou sinais de cansaço e confusão, o que aumentou a apreensão entre os democratas sobre a viabilidade de sua campanha. Deputados como Lloyd Doggett já pediram publicamente que Biden desista da candidatura, enquanto outros líderes democratas, incluindo Nancy Pelosi, questionam sua saúde e resistência. Esses acontecimentos alimentam as preocupações de que Biden, aos 81 anos, possa não ser o candidato mais forte para enfrentar Trump nas eleições de novembro.

O que mais é relevante?

  • Biden admite a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura: Em uma conversa privada, Biden reconheceu que talvez não consiga salvar sua campanha e que suas próximas aparições serão cruciais. Ele tem eventos marcados na Pensilvânia e em Wisconsin, onde espera melhorar a percepção pública. Link de acesso.
  • Biden se reúne com governadores democratas em meio a sinais de que avalia desistir de reeleição: Em busca de apoio, Biden se reuniu com governadores democratas para discutir a continuidade de sua campanha. Há um crescente número de vozes dentro do partido considerando a possibilidade de que ele não concorra. Link de acesso.
  • Maior adversário de Biden agora não é Trump; é ele mesmo: Além de Trump, Biden precisa convencer seus próprios aliados e doadores sobre sua capacidade de seguir na campanha, em meio a uma onda de dúvidas sobre sua saúde. Link de acesso.

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Lula determina cumprimento do arcabouço fiscal e autoriza corte de R$ 25,9 bilhões

Após uma série de reuniões no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva instruiu a equipe econômica a cumprir rigorosamente o novo marco fiscal. Haddad destacou que haverá um corte de R$ 25,9 bilhões nas despesas obrigatórias, em um esforço para garantir o equilíbrio das contas públicas.

Decisão firme do presidente: Em meio à alta do dólar e às incertezas do mercado sobre a política fiscal do governo, Lula reafirmou o compromisso com a responsabilidade fiscal. O anúncio do corte de despesas visa mostrar ao mercado que o governo não gastará mais do que arrecada, buscando transparência e redução de incertezas. Segundo Haddad, os cortes incluirão revisão de benefícios previdenciários e assistenciais para eliminar distorções, assegurando que o arcabouço fiscal seja preservado a todo custo.

O que mais é relevante?

  • Conversa clara com a imprensa: Fernando Haddad destacou que as reuniões realizadas foram essenciais para esclarecer a posição do governo. Ele mencionou que Lula pediu um comunicado oficial à imprensa para evitar deturpações sobre o que foi discutido. O ministro frisou que as leis fiscais aprovadas serão cumpridas rigorosamente. link de acesso.
  • Pressão do mercado financeiro: A turbulência recente no mercado, devido a declarações de Lula contra a política monetária do Banco Central, afetou o câmbio. A comunicação clara e o compromisso fiscal do governo são vistos como tentativas de estabilização. Link de acesso.
  • Adaptação das projeções econômicas: A equipe econômica, junto com o Ministério do Planejamento, pretende delinear um orçamento para 2025 já considerando os cortes identificados. Ressalta-se que o objetivo é atingir um déficit primário zero em 2024. Link de acesso.

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No Reino Unido pós-Brexit, crise de custo de vida e medo de radicais impulsionam Partido Trabalhista

Com uma previsão de saltar de 205 cadeiras na Casa dos Comuns para 425, o Partido Trabalhista lidera as pesquisas e está à beira de se tornar o sucessor dos conservadores após 14 anos no poder.

Eleição decisiva: O Partido Trabalhista está prestes a conquistar uma vitória histórica nas eleições gerais desta quinta-feira (4 de julho). Liderado por Keir Starmer, o partido capitaliza a insatisfação com a gestão conservadora, marcada por crises econômicas e um cenário pós-Brexit desafiador. Com eleitoral cansaço devido à instabilidade política dos últimos 14 anos, Starmer promete renovação e prudência fiscal, enquanto evita discussões sobre o Brexit.

O que mais é relevante?

  • 7 perguntas essenciais sobre a eleição no Reino Unido: Aproximadamente 46 milhões de eleitores estão aptos a votar nesta primeira eleição geral desde 2019, com o Partido Conservador enfrentando um grande desafio para manter seu domínio. Não há dúvidas sobre a derrota dos conservadores, apenas sobre o tamanho da sua perda. Link de acesso.
  • Rishi Sunak e Keir Starmer: quem são os candidatos: Rishi Sunak, o atual primeiro-ministro, enfrenta Keir Starmer, o favorito das pesquisas. Enquanto Sunak busca manter o controle dos conservadores, Starmer promete mudanças, destacando seu histórico em direitos humanos e uma abordagem mais centrada. Link de acesso.
  • Favorito às eleições no Reino Unido nega volta do país à UE: Keir Starmer, apontado como o futuro primeiro-ministro, rejeita a ideia de reintegrar a União Europeia, apesar de criticar o atual acordo comercial entre o Reino Unido e o bloco. Link de acesso.

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Governo Lula anuncia mais de R$ 400 bilhões para agricultura empresarial

O governo Lula lançou oficialmente o Plano Safra 2024/2025, destinado à agricultura empresarial, totalizando R$ 400,59 bilhões em recursos, um aumento de 10% em relação à safra anterior. O plano busca fortalecer o agronegócio nacional por meio de diversas linhas de crédito e incentivos, com o objetivo de promover o desenvolvimento e modernização do setor.

Agricultura empresarial e familiar: O plano, que integra o Ministério da Agricultura e Pecuária, também inclui recursos adicionais através de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Cédulas do Produto Rural (CPR), totalizando R$ 508,59 bilhões. O crédito é dividido entre custeio, comercialização e investimentos, com taxas de juros que variam entre 7% e 12% ao ano.

O que mais é relevante?

  • Lula busca se aproximar de base bolsonarista: O anúncio do Plano Safra ocorre enquanto o presidente Lula tenta se reaproximar do agronegócio, uma base eleitoral tradicional de Bolsonaro. O presidente destacou que não governa ideologicamente e busca um país mais desenvolvido, independente da preferência eleitoral dos empresários. Link de acesso.
  • Desafios com a Selic atual: Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a alta taxa Selic reduziu a disponibilidade de recursos em R$ 60 bilhões, dificultando a construção do Plano Safra. Em resposta, o governo aumentou o aporte do Tesouro Nacional para equalizar os juros, atingindo um valor recorde de R$ 476,6 bilhões. Link de acesso.
  • Críticas da Frente da Agropecuária: A Frente Parlamentar da Agropecuária criticou as taxas de juros do Plano Safra, afirmando que não refletem de forma adequada a recente redução da taxa Selic. Eles argumentam que os juros mais altos aumentam o risco de inadimplência dos produtores rurais. Link de acesso.

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Reforma tributária: Lira confirma votação na próxima semana e comenta isenção de carne

Votação da Reforma Tributária: O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmou que a votação do texto de regulamentação da Reforma Tributária ocorrerá na próxima semana. Lira expressou dificuldades em incluir carne in natura na cesta básica com alíquota zero, como proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com Lira, incluir proteínas na cesta básica significaria um aumento de 0,57% na alíquota, um custo considerado pesado para os brasileiros. A reforma, até agora, previu isenção para uma série de alimentos, mas proteínas como carne bovina e frango foram excluídas. Elas teriam apenas uma redução tributária.

O que mais é relevante?

  • Deputados fecham 1ª regulamentação da tributária sem decidir sobre cesta básica e imposto do pecado: Após reunião de oito horas com Arthur Lira, o primeiro parecer preliminar foi concluído. Questões controversas, como a inclusão de proteínas e o imposto seletivo, serão decididas pelas bancadas e líderes partidários. Link de acesso.
  • Lula defende taxação diferente para carne in natura e carne processada na Reforma Tributária: O presidente Lula propôs uma diferenciação tributária entre carnes in natura e processadas, buscando isentar carnes populares e manter tributos sobre carnes mais caras. Link de acesso.
  • Lula, sobre reforma tributária: “Vou ficar feliz se puder comprar carne sem imposto”: Durante o lançamento do Plano Safra 2024/2025, Lula reiterou a importância de isentar carnes consumidas pela população de baixa renda, conforme sua promessa de campanha. Link de acesso.

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