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06/08/2024 - Lula defende transparência nas eleições da Venezuela em encontro com Boric

Lula defende transparência nas eleições da Venezuela em encontro com Boric

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir, nesta segunda-feira (5), transparência sobre os resultados das eleições presidenciais da Venezuela, durante um encontro oficial com o presidente chileno Gabriel Boric, em Santiago.

Transparência é a prioridade: Lula destacou que o compromisso com a paz e o respeito à soberania popular são fundamentais. "O respeito pela tolerância e pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência pelo resultado. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes ao diálogo e promover o entendimento entre o governo e a oposição”, disse Lula ao lado de Boric no Palácio de La Moneda. Boric, por sua vez, evitou expandir o tema e afirmou que o discutirá na terça-feira (6). A visita também reuniu ministros e congressistas de ambos os países, abordando temas bilaterais, mas o impasse eleitoral na Venezuela foi um dos principais pontos de discussão entre os dois líderes.

O que mais é relevante?

  • Moro critica Lula sobre Venezuela: O senador Sergio Moro atacou Lula por não condenar categoricamente o processo eleitoral na Venezuela, alegando que o presidente brasileiro "adula ditadores" ao minimizar a situação. Moro destacou que Boric, apesar de ser de esquerda, mostrou-se firme contra a fraude das eleições venezuelanas. Link de acesso.
  • Ex-presidentes cobram ação de Lula: Trinta ex-líderes de 13 países pediram que Lula defenda a democracia na Venezuela, enfatizando a necessidade de transparência eleitoral e criticando Nicolás Maduro por usurpar a soberania popular venezuelana. Link de acesso.
  • Lula se reúne com Boric e evita comentar autodeclaração de González: Ao ser questionado sobre a crise política na Venezuela e a autodeclaração de Edmundo González como presidente eleito, Lula evitou comentários detalhados, reiterando que o foco deve ser a transparência e o diálogo. Link de acesso.

'Black Monday': entenda o que aconteceu com o dólar e se a moeda pode chegar a R$ 6

A alta do dólar vem desde junho, mas se intensificou nos últimos dias, em meio ao receio de uma recessão econômica nos Estados Unidos. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,56%, cotada em R$ 5,74, no maior patamar desde dezembro de 2021.

Fatores que impulsionaram o dólar: O receio de recessão nos EUA é um dos principais impulsionadores da alta do dólar. A valorização da moeda norte-americana foi exacerbada por elementos como a queda no mercado de trabalho americano, tensões geopolíticas e preocupações fiscais no Brasil.

  • Possível recessão nos EUA: Dados recentes indicam uma desaceleração, com o payroll reportando 114 mil vagas criadas em julho contra 179 mil em junho, e a taxa de desemprego subindo para 4,3%. O Fed declarou que pode cortar os juros na próxima reunião de setembro, aumentando as incertezas.
  • Valorização do iene: A política monetária do Japão, com aumento das taxas de juros, fortaleceu o iene e causou desvalorização das moedas emergentes, incluindo o real. Muitas operações de "carry trade" foram desfeitas, exacerbando a pressão sobre o real.
  • Fiscal brasileiro: Preocupações contínuas com o quadro fiscal do Brasil, incluindo receios quanto à capacidade do governo de controlar as contas públicas, contribuem para a desvalorização do real.

O que mais é relevante?

  • Pânico nos mercados globais: As bolsas de valores em todo o mundo caíram drasticamente com o temor de uma recessão nos EUA. Nos EUA, os índices Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones registraram quedas significativas. Link de acesso.
  • Equipe de Haddad vê saldo positivo para o Brasil: O Ministério da Fazenda acredita que um corte de juros nos EUA pode beneficiar o Brasil, apesar da volatilidade inicial nos mercados. Link de acesso.
  • Dólar à vista fecha a R$ 5,74: Após iniciar o dia com uma alta expressiva, o dólar à vista perdeu força, encerrando com uma alta moderada. A moeda fechou cotada a R$ 5,74, a maior alta desde março de 2021. Link de acesso.

Marco temporal indígena volta à discussão no STF em tentativa de conciliação

Pontapé inicial. O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou a discussão sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas com reuniões coordenadas pelo ministro Gilmar Mendes nesta segunda-feira (5). A comissão especial busca conciliar interesses divergentes entre indígenas, ruralistas, governo e Congresso até dezembro.

Leia mais.

O que mais é relevante?

  • Expectativa de divergência marca o início dos trabalhos: Partidos Republicanos, PP e PL defendem a constitucionalidade da lei, enquanto a Apib luta pela sua suspensão. Link de acesso.
  • Entidade indígena insiste na suspensão do marco temporal: A Apib defende a suspensão da lei, argumentando que direitos fundamentais não devem ser negociáveis. Link de acesso.
  • Gilmar Mendes pede “novo olhar” sobre o marco temporal: Em sua fala, o ministro destacou a necessidade de disposição política para resolver o impasse. Link de acesso.

Morte do líder do Hamas eleva tensão no Oriente Médio

O assassinato de Ismail Haniyeh, líder supremo do Hamas, em uma explosão em Teerã na última quarta-feira (31 de julho de 2024), escalou ainda mais a tensão no Oriente Médio. Diversos países, incluindo Estados Unidos e Brasil, aconselharam seus cidadãos a deixarem o Líbano devido ao risco crescente de ataques.

Ismail Haniyeh, de 62 anos, foi morto em Teerã em um ataque atribuído a Israel, durante sua estada no Irã para a posse do presidente Masoud Pezeshkian: Ainda não há confirmação oficial da autoria do ataque, mas especula-se que bombardeios aéreos ou explosivos plantados tenham causado sua morte. A ação gerou uma onda de críticas e promessas de retaliação por parte do Irã, que acusa Israel e os Estados Unidos de orquestrarem o ataque.

O que mais é relevante?

  • Irã promete resposta decisiva: O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, afirmou que o país "certamente tomará medidas sérias e decisivas" contra Israel. O Irã enfatiza a necessidade de punir Israel, buscando dissuadir futuros ataques, mas sem intensificar a guerra regional. Leia mais em CNN Brasil.
  • Movimentações diplomáticas e militares: Serguei Shoigu, chefe do Conselho de Segurança da Rússia, se encontrou com líderes iranianos para discutir a situação, enquanto os Estados Unidos reforçaram sua presença militar na região, alertando para possíveis ataques do Irã e do Hezbollah nas próximas 24 horas. Informações mais detalhadas disponíveis em Jovem Pan.
  • Aumento na instabilidade econômica: A situação já está afetando os preços do petróleo e a cotação do dólar. A moeda norte-americana superou os R$ 5,73 na semana passada, pressionada pela incerteza e pela política fiscal do governo brasileiro. O impacto sobre a inflação no Brasil já é esperado. Confira a análise completa no Poder360.

Lucro do Bradesco atinge R$ 4,716 bilhões no segundo trimestre

O Bradesco encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido recorrente de R$ 4,716 bilhões, um aumento de 4,4% em um ano e 12% em relação ao trimestre anterior. A diminuição das provisões contra inadimplência e a aceleração da concessão de crédito foram alguns dos principais fatores para o crescimento.

Acelerando o crédito: O crescimento da carteira de crédito do Bradesco, que fechou o período em R$ 912,092 bilhões, foi fundamental para o aumento do lucro. Este aumento foi registrado de forma uniforme entre pessoas físicas e jurídicas, com 5% e 5,1% respectivamente.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 11,4%, indicando uma melhoria trimestral de 1,2 pontos percentuais (p.p.). A inadimplência caiu para 4,3%, uma baixa de 1,4 p.p. em um ano. As receitas com serviços também registraram alta de 6,4%, puxadas por operações de crédito e administração de fundos. Link de acesso.

O que mais é relevante?

  • Projeções de crescimento e mercado: O Bradesco espera que seu plano de transformação, que inclui maior controle e eficiência nos modelos de crédito, traga resultados positivos significativos no futuro próximo. Link de acesso.
  • Foco em alta renda: A estratégia de priorizar clientes de maior renda já começa a mostrar resultados positivos, com crescimento de 12% em volume transacionado de cartões para esse segmento. Link de acesso.