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15/08/2024 - Governistas defendem Moraes enquanto bolsonaristas pedem impeachment

Governistas defendem Moraes enquanto bolsonaristas pedem impeachment

A recente reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que revelou o uso informal da estrutura do TSE por Alexandre de Moraes para subsidiar investigações contra bolsonaristas, gerou uma onda de reações no cenário político brasileiro.

A reportagem da Folha de S.Paulo destacava: A utilização do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a produção de relatórios sem formalização oficial, usados em inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). A exposição das mensagens e documentos de Moraes e seus auxiliares gerou comoção tanto entre apoiadores quanto críticos do magistrado.

O que mais é relevante?

  • Ministros do STF defendem Moraes: Figuras como Luís Roberto Barroso e Flávio Dino destacaram que Moraes cumpriu seu dever e que as ações tomadas estavam dentro da legalidade. Barroso descreveu as críticas como uma “tempestade fictícia” e enfatizou a legalidade das informações solicitadas. Link de acesso.
  • Alckmin apoia Moraes: O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, elogiou Moraes, destacando seu compromisso ético e jurídico. Link de acesso.
  • Oposição articula impeachment: Senadores e deputados da oposição, incluindo Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, estão recolhendo assinaturas e planejando a apresentação de um pedido de impeachment contra Moraes em setembro. Link de acesso.

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RESULTADOS CORPORATIVOS IMPACTAM AÇÕES NO MERCADO

Os resultados financeiros divulgados recentemente de diversas empresas brasileiras trouxeram grandes surpresas para os investidores. Entre lucros expressivos e prejuízos inesperados, as ações das companhias oscilaram consideravelmente.

JBS, Cemig, Azzas, Rede D’Or, Localiza e muitas mais divulgam resultados financeiros: Diversas empresas reportaram seus resultados no segundo trimestre de 2024, com impactos significativos nos seus lucros e proventos. Confira os destaques abaixo:

  • Cemig (CMIG4): A empresa reportou um lucro líquido recorrente de R$ 1,134 bilhão no segundo trimestre de 2024, uma queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida avançou 7,0%, totalizando R$ 9,435 bilhões. Link de acesso.
  • JBS (JBSS3): Obteve lucro líquido de R$ 1,72 bilhão, revertendo o prejuízo anterior graças a operações eficientes e custos menores de matérias-primas. Link de acesso.
  • Localiza (RENT3): A empresa apresentou um prejuízo de R$ 570 milhões, ampliado pela revisão das estimativas de depreciação e impactos climáticos no Rio Grande do Sul. Link de acesso.

O que mais é relevante?

  • Votorantim Cimentos cresce 10% no lucro: A empresa apresentou um lucro de R$ 515 milhões no segundo trimestre, com receita líquida de R$ 7 bilhões. link de acesso.
  • JHSF mostra alta de 59,5% no lucro líquido: A companhia atingiu um lucro líquido de R$ 168,8 milhões no segundo trimestre de 2024, puxado por vários segmentos incluindo incorporação e shoppings. Link de acesso.
  • Prejuízo da Dasa reduz 62,9%: A empresa teve um prejuízo de R$ 104,6 milhões, significativo recuo em comparação ao ano anterior, com crescimento em várias divisões operacionais. Link de acesso.

Debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo é marcado por insultos e trocas de acusações

Troca de farpas e ofensas dominam o debate entre Marçal e Boulos: O debate entre os seis candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pelo Estadão, Terra e FAAP, nesta quarta-feira (14), foi dominado por trocas de insultos e acusações entre os candidatos Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (PSOL). As discussões entre os dois escalonaram rapidamente, com Marçal atacando Boulos com xingamentos contra o PT e acusações sem provas sobre uso de drogas, ao que Boulos respondeu com críticas à ética de Marçal e lembrando sua condenação passada por furto. Além disso, Marçal ironizou ao exibir uma carteira de trabalho na tentativa de "exorcizar" o adversário, num confronto que refletiu o tom acalorado do evento.

O que mais é relevante?

  • Nunes vira alvo principal: O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), foi alvo frequente dos ataques de Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). Tabata acusou Nunes de corrupção, enquanto Datena afirmou que o prefeito tem "medo" do Primeiro Comando da Capital (PCC). Link de acesso.
  • Desafios entre os candidatos: Marina Helena (Novo) tentou se posicionar como a única candidata da direita, atacando o PT e criticando a gestão pública. Seus confrontos com Tabata Amaral mostraram um debate acirrado também entre as candidatas. Link de acesso.

Decisão de Dino sobre emendas geram tensão no Congresso e adia votações importantes

A recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, de suspender as emendas impositivas, desencadeou uma série de reações negativas na Câmara dos Deputados, levando ao adiamento de votações cruciais. Arthur Lira, presidente da Câmara, declarou que não há clima político para votar os destaques da reforma tributária e de outras propostas até que uma solução para o impasse seja encontrada.

O que aconteceu? A decisão de Dino suspendeu temporariamente todas as emendas obrigatórias apresentadas pelos parlamentares ao orçamento da União, incluindo as “emendas Pix”, até que regras de transparência e rastreabilidade sejam estabelecidas.

Diante disso, o presidente da Câmara convocou uma reunião com líderes partidários e adiou a análise de propostas significativas, como a segunda fase da reforma tributária e o projeto do Programa Acredita. A Câmara está em busca de soluções para este impasse, agora em colaboração com o Senado e espera revisar o tema para garantir a execução de emendas parlamentares essenciais para municípios e estados.

O que mais é relevante?

  • Comissão do Congresso reage à decisão de Dino: Após a atitude de Dino, a Comissão Mista de Orçamento rejeitou uma medida provisória que destinava R$ 1,3 bilhão para recompor o orçamento do Judiciário, um movimento interpretado como retaliação. Link de acesso.
  • Lira chama reunião de emergência: Lira reuniu líderes partidários para formular uma resposta coletiva do Congresso à decisão do STF, advogando que mudanças no orçamento não podem ser decididas de forma monocrática. Link de acesso.
  • STF mantém suspensão até novas regras: Flávio Dino justificou que as emendas precisam seguir critérios de transparência e eficiência, estabelecendo que a execução de obras em andamento ou em casos de calamidade pública não será afetada. Link de acesso.

Lula busca saída política para crise na Venezuela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em busca de uma solução política para a crise na Venezuela. Na última quarta-feira (14), Lula conversou por telefone com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, para discutir possíveis saídas para a situação do país vizinho, cujo resultado eleitoral é contestado pela oposição e por países internacionais.

Tentativa de mediação: Lula está buscando uma “saída política” para a crise na Venezuela após a reeleição de Nicolás Maduro ser amplamente questionada. O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Maduro como vencedor, mas a oposição e observadores internacionais apontam fraude na eleição de julho. Sem divulgar detalhes específicos, Lula mencionou a possibilidade de uma nova eleição como uma possível solução para a crise.

O que mais é relevante?

  • A ONU critica falta de transparência: Um painel da ONU afirmou que as eleições na Venezuela careciam de “transparência e integridade básicas”. Eles elogiaram a organização logística, mas criticaram o anúncio de Maduro como vencedor sem divulgação detalhada dos resultados. Link de acesso.
  • EUA defendem OEA para mediar a crise: Os Estados Unidos propõem que a Organização dos Estados Americanos (OEA) seja usada como veículo para resolver a crise na Venezuela. O Departamento de Estado americano destacou a necessidade de uma voz unificada na região, incluindo a OEA. Link de acesso.
  • Interesses da Rússia e China na Venezuela: Rússia e China apoiaram a vitória de Maduro nas recentes eleições contestadas na Venezuela, demonstrando interesses militares e econômicos na região. Esse apoio foi dado apesar das alegações de fraude e da divisão entre os países latino-americanos sobre a legitimidade do resultado. Link de acesso.