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Ações da China fecham em alta, após Pequim ampliar tarifa contra os EUA em 125%

Ações da China avançam em meio a expectativa de estímulos econômicos e avanço nas negociações com os EUA. Apesar da alta recente, o ambiente de tensão comercial continua a preocupar investidores.

Ações chinesas sobem pelo quarto pregão consecutivo: Em 11 de agosto, as ações na China registraram um aumento, impulsionadas por expectativas de novos estímulos econômicos e sinais de avanço nas negociações comerciais, apesar das tensões EUA-China.

O índice de Hong Kong subiu 1,7%, e o CSI 300 avançou 0,4%, superando o desempenho das bolsas asiáticas.

Na quinta-feira (10), a Casa Branca informou que as tarifas totais aplicadas à China atingiram 145%. Em resposta, a China aumentou suas tarifas sobre produtos dos EUA de 84% para 125%.

A alta das ações reflete a aposta dos investidores em novos estímulos da China e uma possível resolução para as tensões comerciais. O presidente Trump indicou flexibilidade nas isenções tarifárias para empresas.

Enquanto Trump acredita que acordos comerciais estão "muito próximos", a China critica as tarifas com argumentos de que as medidas se tornaram "uma piada".

Apesar do rali, três grandes ETFs dos EUA que monitoram ações chinesas tiveram saídas de quase US$ 1 bilhão na quarta-feira.

O índice Hang Seng China Enterprises registra uma queda acumulada de 7,4% na semana, o pior desempenho desde outubro de 2022.

O estrategista Chetan Seth, do Nomura Holdings, alertou sobre o risco contínuo para as ações chinesas, que devem continuar sendo superadas pelas demais bolsas asiáticas enquanto as tensões comerciais persistirem.

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