Bitcoin cai 3% e corrige parte do rali que levou a criptomoeda a encostar nos US$ 123 mil
Bitcoin passa por correção após atingir nova máxima histórica, mas ainda acumula forte valorização semanal. A recente divulgação do CPI dos EUA contribui para a volatilidade no mercado criptográfico.
O bitcoin (BTC) opera em queda, corrigindo parte dos ganhos do recente rali. Ontem, a criptomoeda atingiu nova máxima histórica de US$ 122.838. Apesar da realização de lucros, o BTC ainda acumula valorização de 7,6% nos últimos sete dias.
No cenário macroeconômico, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA subiu 0,3% em junho, em linha com as expectativas. A inflação anual do indicador alcançou 2,7%, acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed). O núcleo do CPI aumentou 0,2%, abaixo do esperado 0,3%.
Perto das 10h39 (horário de Brasília), o bitcoin caía 3%, cotado a US$ 117.871. Em reais, a desvalorização foi de 3% a R$ 655.649.
Outras criptomoedas:
- Ether: queda de 0,5% a US$ 3.028
- XRP: perdas de 2,3% a US$ 2,91
- Solana: desvalorização de 3,9% a US$ 160,55
- BNB: recuo de 2,6% a US$ 683,81
O valor total do mercado de criptomoedas é de US$ 3,77 trilhões.
André Franco, CEO da Boost Research, disse que o apetite por risco continua elevado, ajudando a manter a resiliência do mercado cripto. O fluxo institucional através de ETFs é um dos fatores que pode impulsionar novas altas.
A “CryptoWeek” nos EUA envolve discussões sobre três projetos de criptoativos, incluindo o Clarity Act e o Anti CBDC Surveillance State Act.
Nos ETFs de bitcoin, houve um saldo líquido positivo de US$ 297,4 milhões, com destaque para o IBIT da BlackRock. Nos ETFs de ether, o fluxo positivo foi de US$ 259 milhões, com o ETHA também da BlackRock liderando as entradas.