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Câmara aprova reajuste salarial de 5,2% para todos servidores em meio a protestos e greve de professores

Aprovação do reajuste salarial gerou protestos de servidores e tensão entre vereadores na Câmara Municipal. Greve dos professores continua, com críticas à reposição considerada insuficiente em meio a um clima de polarização.

Vereadores de São Paulo aprovam reajuste de 5,2% para servidores municipais.

Na última terça-feira (29), o projeto de lei do prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi aprovado com 34 votos a favor e 17 contra, apesar de protestos de funcionários públicos.

O reajuste salarial será dividido em duas parcelas:

  • 2,6% em maio de 2025;
  • 2,55% em maio de 2026.

Os professores, em greve há duas semanas, decidiram continuar a paralisação, com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsep) criticando o reajuste por ser insuficiente, representando apenas metade da inflação de 5,2%.

O governo defende o parcelamento para garantir equilíbrio fiscal, prevendo um aumento de R$ 1,2 bilhão na folha de pagamento.

A sessão de votação foi marcada por tensão. A vereadora Cris Monteiro (Novo) fez uma declaração considerada racista, gerando interrupções e brigas entre os vereadores, além de ofensas dirigidas aos professores. O presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União Brasil), defendeu que não houve racismo.

Do lado de fora, a polícia usou gás de pimenta contra manifestantes. A aprovação do projeto destaca a polarização e o descontentamento com a administração municipal.

Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira

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