Câmera corporal registra PM executando suspeito rendido em Paraisópolis
Imagens mostram execução de homem rendido em Paraisópolis, provocando protestos e confrontos na zona sul de São Paulo. A morte de Igor Santos resultou na prisão de policiais e na intensificação da tensão na região.
Câmera Corporal Registra Execução em Paraisópolis
No dia 10 de julho de 2025, Igor Oliveira de Moraes Santos foi executado a tiros em Paraisópolis, enquanto estava rendido e com as mãos erguidas. O incidente ocorreu durante uma abordagem policial e gerou protestos violentos na zona sul de São Paulo.
Imagens de câmeras corporais mostram Igor encostado em uma parede quando um policial efetua disparos próximos. Após a queda, um PM ordena que ele se levante e, durante essa tentativa, outro disparo é disparado. O conflito resultou na prisão em flagrante de dois PMs por homicídio doloso.
Os policiais utilizavam câmeras corporais que exigem ativação manual. Um coronel afirmou que a ativação de um dispositivo acionou os demais por Bluetooth. Outros dois PMs foram indiciados por contradizerem as imagens.
A operação começou às 16h, após denúncia sobre homens armados em um ponto de venda de drogas. Ao chegar ao local, alguns suspeitos fugiram para a casa de um morador não envolvido. Durante a ação, três armas de fogo, entorpecentes, dinheiro e celulares foram apreendidos, e três pessoas foram detidas, incluindo duas sem antecedentes criminais.
A execução de Igor causou tumultos, com manifestantes atacando motoristas na Avenida Giovanni Gronchi. Entre os protestos, Bruno Leite, de 29 anos, foi morto, uma pessoa foi presa, e um sargento da Rota foi baleado no ombro. Além disso, três viaturas foram danificadas.