Casa Branca confirma que nova 'taxa da blusinha' será de 90%, mirando chinesas como Shein e Temu
Novas tarifas de 90% sobre pacotes pequenos podem impactar significativamente os marketplaces chineses, como Shein e Temu, que se beneficiavam da isenção anterior. O futuro de sua operação nos EUA agora depende das negociações em curso entre os países.
Novas tarifas dos EUA sobre importações chinesas
A guerra comercial entre Estados Unidos e China se intensifica com o presidente Donald Trump aumentando as tarifas sobre pacotes pequenos, anteriormente isentos.
Agora, itens até US$ 800 (cerca de R$ 4.850) terão uma taxa de 90%, em vez da antiga tarifa de 30%, conforme emenda da Casa Branca.
A regra de isenção, datada da década de 1930, terminaria em 2 de maio, mas as novas tarifas surgem após retaliação da China às tarifas anteriores de Trump.
Impacto em marketplaces chineses
- Marketplaces chineses, como Temu e Shein, se beneficiaram da isenção de tarifas.
- A isenção ajudou no crescimento rápido de plataformas com produtos a preços baixos, atraindo consumidores.
Aumento de tarifas ocorre ao mesmo tempo em que Trump anuncia uma pausa de 90 dias nas tarifas mais altas para outros países que buscam negociar, aplicando uma taxa de 10%.
Embora a China tenha indicado disposição para negociar, Trump anunciou um aumento para 125% sobre produtos chineses.
Futuro das empresas chinesas nos EUA
A Shein, sediada em Cingapura, depende da manufatura do sul da China para seus produtos a baixo custo. O aumento das tarifas poderá dificultar suas operações nos EUA.
Empresas como Temu e Shein enfrentarão desafios significativos para manter a competitividade no mercado. O futuro das relações comerciais entre EUA e China dependerá das negociações sobre tarifas nos próximos meses.