Diageo prevê impacto de US$ 150 mi por ano com tarifas e aposta em corte de gastos
Diageo anuncia cortes de US$ 500 milhões em resposta às tarifas comerciais dos EUA. A empresa espera um crescimento nas vendas no segundo semestre, apesar das incertezas do mercado.
Diageo, fabricante do uísque Johnnie Walker, planeja cortar custos em US$ 500 milhões ao longo de três anos para enfrentar tarifas comerciais dos EUA.
As tarifas, impostas pelo presidente Donald Trump, custarão US$ 150 milhões por ano. A empresa pode mitigar metade desse valor, conforme comunicado.
A companhia manteve sua meta de vendas para o ano, anticipando melhoria no segundo semestre.
As ações da Diageo subiram 2,4% no início das negociações em Londres, apesar da queda de 15% em 2025.
A empresa foi impactada por uma desaceleração no maior mercado, os EUA, e por tensões comerciais. Isso levou à remoção de metas de vendas de médio prazo.
As vendas líquidas orgânicas aumentaram 5,9% no terceiro trimestre, superando as expectativas, com aumento na estocagem devido a tarifas.
O desempenho da Tequila Don Julio contribuiu para o crescimento das vendas.
A Diageo espera um quarto trimestre mais fraco, mas um desempenho geral melhor no segundo semestre.
A empresa não divulgou detalhes sobre cortes de custos. Rival Moët Hennessy planeja reduzir sua força de trabalho devido a diminuição da demanda.
Analistas estão otimistas com o plano de redução de custos, destacando que Diageo está controlando fatores cotidianos.
A região Ásia-Pacífico impactou vendas e a empresa previne declínio no lucro operacional no segundo semestre.
A incerteza tarifária é uma distração, mas Diageo está em modo de recuperação, afirmou analista da Jefferies.