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Dino oficia CNJ sobre pagamento retroativo de penduricalhos a magistrados de Rondônia

Ministro Flávio Dino destaca irregularidades em pagamentos a magistrados de Rondônia e solicita investigação ao CNJ. Desembargadores aposentados reclamam de descontos discrepantes em valores retroativos, com algumas quantias ultrapassando R$ 400 mil.

Ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), oficiou nesta quarta-feira o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre uma decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO).

O TJ-RO autorizou o pagamento retroativo de penduricalhos a magistrados, levando desembargadores aposentados a questionarem descontos excessivos em seus pagamentos.

Os desembargadores alegam que, enquanto alguns receberam valores entre R$ 384 mil e R$ 478 mil, outros sofreram descontos de até 90% sobre o Adicional por Tempo de Serviço (ATS).

Dino considerou grave esta aprovação de pagamentos “milionários”, destacando a falta de base constitucional para procedimentos díspares.

Os desembargadores solicitaram informações sobre os documentos que embasaram os cálculos e pagamentos retroativos realizados entre dezembro de 2022 e 2024.

O objetivo é coletar dados para uma ação judicial sobre os descontos.

Dino ordenou que o Estado de Rondônia envie os contracheques mensais e demonstrativos do ATS retroativo a partir de dezembro de 2022.

Ele enfatizou que o Poder Judiciário deve agir de forma isonômica, em conformidade com a Constituição e as normas nacionais.

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