Embraer (EMBR3): apesar da queda em julho, ação da empresa acumula alta no ano de 31%
Ações da Embraer enfrentam correção após atingir máxima histórica, mas perspectivas de médio prazo seguem otimistas. Análise técnica aponta níveis cruciais de suporte e resistência que podem definir os próximos movimentos do ativo.
Ações da Embraer (EMBR3) em correção: Após máximo histórico de R$ 83,95, ações enfrentam realização de lucros.
O tarifaço de 50% dos EUA ao Brasil impacta o cenário, mas expectativas permanecem positivas a médio prazo.
No mês de julho, EMBR3 caiu 4,38%, cotada a R$ 73,64, mas acumula valorização anual de 31,19% em 2025.
Em análise técnica:
- Rompeu médias móveis de 9 e 21 períodos;
- Teste da mínima de R$ 71,63 como nível decisivo;
- Perda deste suporte pode levar a quedas para R$ 70,54, R$ 68,58 e R$ 63,91.
Para reversão, recuperação das médias e romper resistência em R$ 75,62/R$ 76,84 são essenciais. Se bem-sucedido, alvos em R$ 77,98, R$ 78,75 e topo histórico novamente.
No gráfico semanal:
- Tendência de alta prevalece, operando acima das médias;
- Essencial manter acima das médias semanais e superar resistências em R$ 75,13, R$ 79,75 e R$ 83,95;
- Rompimento do topo pode mirar R$ 86,75 e R$ 91,43.
Se a correção se intensificar, suportes em R$ 72,47, R$ 69,08, R$ 63,91, R$ 58,06, R$ 54,38 e R$ 51,88 são críticos.
Rodrigo Paz é analista técnico.
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