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Fortunas dos super-ricos são “inimagináveis”, diz Haddad no Brics

Haddad ressalta a necessidade de repensar a taxação das grandes fortunas para combater a crescente desigualdade. O ministro sugere que essa pauta será central na estratégia eleitoral do governo para a reeleição em 2026.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende taxação dos super-ricos

Nesta 6ª feira (4.jul.2025), em evento do Banco do Desenvolvimento, conhecido como o banco dos Brics, Haddad destacou que as fortunas individuais atingiram níveis “inimagináveis”.

Ele afirmou: “Houve uma redução muito grande das alíquotas cobradas dos super-ricos, praticamente em todo o mundo. Isso precisa ser repensado.”

O ministro atua como porta-voz da estratégia do governo em contrapor ricos e pobres, com foco nas próximas eleições de 2026.

Haddad mencionou que a taxação é um tema recorrente em eleições mundiais, sugerindo que pode ser utilizado na campanha de reeleição de Lula.

Ele afirmou que “é importante um olhar sobre a questão da desigualdade para financiar o desenvolvimento sustentável”.

Haddad já tentou implementar a taxação internacional de grandes fortunas durante a presidência do Brasil no G20, mas enfrentou resistência das nações ricas. Agora, retoma o tema em evento do Brics.

O ministro destacou que a cobrança proporcional dos super-ricos caiu significativamente desde as décadas de 1970 e 1980, e que cerca de 3.000 famílias concentram US$ 15 trilhões.

Ele também relacionou o tema à evolução da inteligência artificial, apontando que pode afetar as contas públicas e o mercado de trabalho:

  • “Precisamos ousar e avançar com o mecanismo de financiamento.”
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