J.P. Morgan tem ganho surpreendente na área de banco de investimento no 2º trimestre
J.P. Morgan revela lucros acima das expectativas, impulsionados por um aumento nas taxas de banco de investimento e desempenho recorde em negociações de ações. CEO destaca que a melhora do sentimento no mercado sinaliza uma potencial recuperação econômica, apesar de riscos persistentes.
J.P. Morgan Chase & Co. apresentou um lucro líquido de US$ 15 bilhões no 2º trimestre, ou US$ 5,24 por ação, superando a expectativa de US$ 4,48 por ação, embora apresentando queda em relação ao ano passado (US$ 6,12 por ação).
As taxas de banco de investimento subiram 7% quando analistas esperavam uma queda de 14%. O CEO Jamie Dimon mencionou a recuperação do mercado, mas destacou riscos contínuos, como tarifas e incertezas comerciais.
Os resultados refletem as repercussões das mudanças tarifárias do governo Trump, oferecendo novas análises sobre a saúde dos consumidores e empresas. Outros bancos, como Wells Fargo e Citigroup, também divulgaram seus resultados, com Bank of America e Goldman Sachs planejados para quarta-feira.
O banco reportou um crescimento de 12% em subscrição de dívida e 8% em consultoria em fusões, contrariando expectativas de queda. A receita com renda fixa foi de US$ 5,69 bilhões, acima da previsão média de US$ 5,22 bilhões.
Apesar disso, a receita líquida de juros ficou abaixo do esperado, mas o J.P. Morgan projeta uma receita anual de US$ 95,5 bilhões. As despesas não decorrentes de juros foram de US$ 23,8 bilhões, levemente abaixo das previsões.
O banco adicionou US$ 439 milhões à provisão para empréstimos inadimplentes, abaixo da expectativa de US$ 761 milhões. Os investidores estão atentos à discussão sobre capital no Federal Reserve no final deste mês.
O J.P. Morgan aumentou seus dividendos e anunciou seu maior programa de recompra de ações até o momento.