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Lula cobra países ricos por verba climática prometida em 2009: ‘US$ 100 bilhões por ano nunca chegaram’

Lula critica a falta de cumprimento da promessa de ajuda financeira dos países ricos e destaca a necessidade urgente de um novo modelo de desenvolvimento. Ele enfatiza que sem apoio global, as metas climáticas se tornam inviáveis, adiantando a pressão brasileira para a próxima COP30 em 2025.

Discurso de Lula no NDB:

No encontro anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), em 4 de novembro, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou o cumprimento da promessa de US$ 100 bilhões anuais dos países ricos, feita na COP15 de 2009, para ajudar as nações em desenvolvimento a enfrentar as mudanças climáticas.

Lula lembrou que, mesmo em 2025, esse valor não foi disponibilizado e se mostrou insuficiente diante da urgência climática atual. Ele destacou que o mundo precisa de US$ 1,6 trilhão por ano para cumprir as metas de redução de gases do efeito estufa e limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme o Acordo de Paris.

O presidente pediu novos mecanismos de financiamento para a transição ecológica nos países em desenvolvimento, enfatizando a responsabilidade global na crise climática. “Precisamos de um modelo de desenvolvimento justo, inclusivo e sustentável”, disse Lula.

Apesar das críticas internas sobre o desmatamento e lentidão de políticas ambientais, Lula defende que o apoio financeiro dos grandes emissores de carbono é essencial para alcançar as metas globais da ONU.

A fala de Lula reflete a pressão do governo brasileiro para a próxima COP30, em 2025, que ocorrerá em Belém (PA), a primeira Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas na Amazônia.

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