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Manhã no mercado: No pós-Copom, Fed segue no foco dos agentes em dia positivo para ativos de risco

Mercados ajustam expectativas sobre juros após discurso do Fed. O dólar registra queda frente a moedas emergentes, enquanto o Copom mantém viés duro sem reduzir projeções de inflação.

Reação dos Mercados: Um dia após o Federal Reserve (Fed) iniciar um novo ciclo de flexibilização monetária, os mercados ainda analisam as perspectivas para as taxas de juros nos EUA.

O presidente do Fed, Jerome Powell, adotou um tom mais "hawkish", provocando correção nos ativos globais. No entanto, neste momento, os mercados ensaiam um retorno a um viés que aponta para taxas de juros americanas mais baixas.

Movimentos no Mercado: Os rendimentos dos Treasuries de longo prazo caem e as bolsas em Nova York ajustam-se em alta. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar, está estável após a alta registrada após o discurso de Powell.

  • Dólar recua 0,32% ante o peso mexicano;
  • Cede 0,36% em relação ao rand sul-africano;
  • Baixa de 0,41% na comparação com o florim húngaro.

Impacto do Copom: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil adotou um tom mais duro, não reduzindo as projeções de inflação como o mercado esperava. Isso pode provocar ajustes na curva de juros.

Fatores a Observar: Os pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA e as incertezas políticas no Brasil, como o debate sobre o projeto de anistia aos golpistas do 8 de janeiro, podem influenciar os ativos financeiros. Porém, isso deve ter impacto secundário no mercado.

Pesquisas políticas, como a Genial/Quaest, não devem afetar significativamente os preços dos ativos domésticos.

Radar do Mercado: Justificativas de dissidentes do Fed devem ser monitoradas entre hoje e amanhã.

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