Na penúria fiscal, ministérios de Lula cortam viagens, reduzem diárias de hotel e evitam contratações
Ministérios adotam medidas severas de contenção de gastos para equilibrar contas públicas, gerando impacto no atendimento ao cidadão. A situação se agrava com um orçamento predominantemente comprometido por despesas obrigatórias e restrições de arrecadação.
Governo Lula adota medidas fiscais rigorosas, incluindo restrições em gastos e contratações, com o objetivo de fechar as contas públicas até 2025 e 2026.
Com mais de 90% dos gastos obrigatórios, a falta de recursos impacta o funcionamento de instituições públicas e o atendimento ao cidadão.
Órgãos como INSS, agências reguladoras e universidades enfrentam um congelamento de R$ 31,3 bilhões neste ano.
Hoje, o governo e o Congresso se reúnem no Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir decretos que elevam o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). A expectativa era arrecadar R$ 12 bilhões com essa medida.
- Ministério de Portos e Aeroportos: Limitação de viagens e diárias.
- Desenvolvimento Regional: Redução de participação em eventos internacionais.
- Transportes: Priorizar reuniões virtuais.
- Meio Ambiente: Interrupção na compra de itens permanentes e suspensão de contratações terceirizadas.
- Ciência e Tecnologia: Revisão de contratações e contenção de despesas.
- Fazenda: Proibição de passagens internacionais em classe executiva, exceto para o ministro.
O ministro Haddad clama por um esforço conjunto entre os Poderes para cumprir a meta fiscal.
O governo, buscando apoio legal, recorreu ao STF após a revogação da medida sobre o IOF, que contava com votos da base aliada.
O ministro Alexandre de Moraes suspendeu decisões, convocando uma audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo.