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Oposição diz que reuniu assinaturas para CPMI do INSS, mas instalação depende de Alcolumbre

Oposição garante assinaturas para CPMI do INSS após denúncias de descontos ilegais em aposentadorias. A instalação da comissão depende agora da autorização do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Oposição no Congresso Nacional anunciou que reuniu o número necessário de assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar irregularidades no INSS.

Recentemente, uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) expôs um esquema de descontos não autorizados por sindicatos em aposentadorias e pensões.

A CPMI contará com a participação de deputados e senadores. A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) afirmou ter conseguido 171 assinaturas na Câmara, enquanto Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou ter 28 assinaturas no Senado.

Embora as assinaturas tenham sido coletadas, a instalação da CPMI depende do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que precisa ler o requerimento em plenário.

A deputada Coronel Fernanda destacou, em suas redes sociais, que as assinaturas foram um passo importante para investigar os descontos ilegais que afetam aposentados e pensionistas.

A CPMI seria uma estratégia para a oposição driblar a fila de requerimentos de CPI na Câmara, onde o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou que os novos pedidos têm prioridade. Atualmente, 12 pedidos estão na fila, com 7 deles protocolados em 2023.

Uma proposta da oposição para reduzir a fila inclui a retirada de alguns pedidos de deputados do mesmo partido. Exemplos incluem investigações sobre demarcação de terras indígenas e exploração sexual infantil na Ilha do Marajó.

Outros pedidos também tentam abordar o aumento do uso de crack no país.

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