Paraná e Santa Catarina reforçam defesa contra gripe aviária
Medidas de controle são intensificadas para evitar a propagação da Influenza Aviária e proteger a avicultura na região Sul do Brasil. Autoridades solicitam atenção especial de produtores e reafirmam a importância da vigilância sanitária nas granjas.
A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) e a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) intensificaram as medidas de defesa sanitária para prevenir a propagação da IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade).
A ação foi desencadeada após a confirmação de focos da doença no Rio Grande do Sul, integrante da região Sul do Brasil, que responde por 78,2% das exportações nacionais de carne de frango.
As autoridades implementaram protocolos de segurança com restrições de acesso às granjas e vigilância sanitária reforçada. A situação se agravou com a suspensão temporária das importações de carne de frango brasileira por China e União Europeia.
O Paraná é o maior exportador nacional, com 42,1% do total em 2024, equivalente a 2,1 milhões de toneladas. A avicultura representa 31,6% do VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) paranaense. Santa Catarina ocupa a segunda posição no ranking.
No Paraná, a FAEP (Federação da Agricultura do Estado) pediu ações urgentes para reabrir os mercados internacionais. Em Santa Catarina, a Cidasc enfatiza a importância da comunicação imediata em casos de aves com sinais clínicos da doença e orienta que aves mortas não devem ser manipuladas.
A nota da Cidasc também ressalta que, dependendo da evolução do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas para proteger a avicultura catarinense.
Os produtores avícolas dos dois estados são os mais impactados, dado que o setor é vital para a economia regional.