HOME FEEDBACK

Petróleo sobe com alívio por adiamento de tarifas e com tensões geopolíticas no radar

Os contratos de petróleo seguem em alta, impulsionados por tensões geopolíticas e a expectativa de demanda creciente. A Opep+ enfrenta desafios com a conformidade dos membros, que podem impactar os preços nos próximos meses.

Contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 8, ampliando o rali de ontem.

Isso ocorre apesar do avanço do dólar no exterior e do aumento da produção da Opep+.

Os traders estão atentos a tensões geopolíticas e ao adiamento das tarifas "recíprocas" de Donald Trump para 1º de agosto.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto subiu 0,58% (US$ 0,40), fechando a US$ 68,33 o barril.

O Brent para setembro na Intercontinental Exchange (ICE) teve alta de 0,81% (US$ 0,57), a US$ 70,15 o barril.

A Rystad Energy indica que, apesar das preocupações com a oferta, os preços imediatos têm suporte de um pico de demanda esperado.

Entretanto, a Capital Economics alerta que a aceleração da produção pela Opep+ pode pressionar os preços do petróleo nos próximos 18 meses.

Do contexto geopolítico, os Houthis do Iêmen atacaram navios no Mar Vermelho, com o Comando Central do Exército dos EUA ciente dos relatos, mas sem mais comentários.

Além disso, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA elevou a previsão para o preço do barril do Brent de US$ 66 para US$ 69 este ano, mas reduziu a projeção para 2026 de US$ 59 para US$ 58.

Aumento nas projeções de 2025 reflete o prêmio geopolítico elevado devido a tensões no Oriente Médio.

Leia mais em infomoney