PGR usa 137 páginas para Bolsonaro e 17 para Augusto Heleno
PGR apresenta extensa justificativa para a condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado em 2022. O documento detalha a atuação do ex-presidente como líder de uma organização criminosa que ameaçou a democracia.
Manifestação da PGR pede condenação de Jair Bolsonaro e outras 7 pessoas no STF.
A manifestação ocupa 137 das 517 páginas do documento, onde são expostas de forma cronológica as acusações contra o ex-presidente.
O documento, assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresenta os argumentos entre as páginas 65 e 202. Outros citados recebem menos destaque:
- Alexandre Ramagem: 51 páginas (páginas 202 a 253)
- Augusto Heleno: 17 páginas
A ação penal investiga o núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo a PGR, Bolsonaro é visto como o líder da organização criminosa, sendo o principal articulador e beneficiário das ações para romper o Estado Democrático de Direito.
A denúncia alega que o ex-presidente atuou para minar a alternância de poder nas eleições de 2022 e prejudicar o Poder Judiciário.
O processo teve início em fevereiro de 2025 e foi acatado pelo STF em março, permitindo a abertura da ação penal. A fase de instrução ocorreu de abril a junho.
A Procuradoria afirma que Bolsonaro promoveu sua narrativa falaciosa em canais de comunicação, exercendo liderança sobre o movimento golpista para fins pessoais e ilegais.