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PIB da China resiste a tarifas de Trump e desacelera menos que o esperado no 2º tri

Crescimento do PIB chinês desacelera para 5,2% no segundo trimestre, superando expectativas, mas riscos de demanda fraca e deflação preocupam analistas. Autoridades enfrentam pressões para implementar novos estímulos para atingir a meta de crescimento anual de 5%.

A economia da China desacelerou menos do que o esperado no segundo trimestre, indicando resiliência contra as tarifas dos Estados Unidos. Contudo, analistas alertam sobre a demanda fraca e os riscos do comércio global, que aumentarão a pressão sobre Pequim para implementar mais estímulos.

A segunda maior economia do mundo evitou uma desaceleração acentuada graças a medidas de apoio e à antecipação de remessas durante a trégua comercial com os EUA. No entanto, os investidores se preparam para um segundo semestre mais fraco devido à perda de força nas exportações e à baixa confiança do consumidor.

Os dados mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,2% no segundo trimestre, abaixo dos 5,4% do primeiro trimestre, mas acima das expectativas de 5,1% segundo pesquisa da Reuters. Na comparação trimestral, o PIB cresceu 1,1%.

O crescimento anual de cerca de 5% se mostra ambicioso, dada a deflação e a fraqueza da demanda interna. Observadores aguardam novos sinais de estímulos na reunião do Politburo, prevista para o final de julho.

Com o afrouxamento monetário, o governo aumentou os gastos com infraestrutura e subsídios ao consumidor. No entanto, há preocupações de que o estímulo não seja suficiente para combater as pressões deflacionárias.

Dados de junho revelam que a produção industrial cresceu 6,8%, mas o crescimento das vendas no varejo caiu para 4,8%, o nível mais baixo desde janeiro-fevereiro.

Analistas como Zichun Huang destacam que mesmo os dados do PIB podem exagerar a força do crescimento.

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