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Por que Brics estão na mira de Trump e como isso mexe com o Brasil?

Trump ameaça na rede social e gera reações de líderes do Brics. A declaração ressalta a crescente tensão entre os EUA e o bloco que busca maior autonomia econômica e monetária.

Durante a abertura da Cúpula do Brics no último domingo (6), o presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma ameaça via rede social a países que se alinhassem com o grupo, anunciando uma tarifa adicional de 10%.

Trump teme que os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – busquem maior autonomia econômica, desafiando a influência americana, especialmente com a proposta de uma nova moeda para o comércio internacional.

Os líderes do Brics decidiram continuar as negociações sobre um sistema de pagamento transfronteiriço, discutido há uma década, mas que ganhou força devido ao enfraquecimento do dólar.

Essa mudança econômico-estratégica preocupa os EUA, que temem a formação de um bloco que possa impactar sua posição no comércio global.

Sobre a questão das tarifas, o professor Alexandre Espírito Santo explica que Trump usa a taxação como forma de controle sobre os outros países. Essas taxas podem gerar inflação nos EUA, o que levaria o Federal Reserve a considerar o aumento dos juros.

A saída de investidores de mercados emergentes, como o brasileiro, em busca da segurança da renda fixa americana, pode ter consequências diretas para o Brasil.

Reações ao discurso de Trump incluem:

  • Lula: Criticou a postura imperialista e a falta de respeito dos EUA.
  • Alckmin: Defendeu avanços no diálogo entre Brasil e EUA.
  • Haddad: Garantiu que negociações bilaterais estão em andamento.
  • China: Se opôs ao uso de tarifas para coação.
  • Rússia: Reiterou que o Brics não atua contra outros países.
  • África do Sul: Afirma que o país não é antiamericano e busca acordos comerciais.
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