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Sem contar tarifa sobre Brics, aço e alumínio podem perder US$ 1,5 bi em exportações

A reintrodução de tarifas de 50% sobre importações de aço e alumínio pode gerar perdas significativas para o Brasil, segundo especialistas. A expectativa é que a China absorva parte do déficit, enquanto o mercado americano enfrenta ajustes inesperados.

Retomada das tarifas de importação do aço e alumínio nos EUA pode impactar em US$ 1,5 bilhão nas exportações até o fim do ano, segundo o especialista em economia internacional, Jorge Ferreira.

As novas tarifas de 50%, em vigor desde 4 de junho, resultarão em queda nas exportações. O impacto pode aumentar caso a alíquota de 10% para países do Brics se sobreponha.

O Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA, pode ver um valor maior do que US$ 1,5 bi devido à suspensão anterior das tarifas entre abril e junho e ao aquecimento das exportações no primeiro trimestre.

A China pode compensar o déficit das exportações americanas, mesmo com sua economia desacelerando. Ferreira observa que desde a ameaça de tarifas, as revisões de contratos e preços futuros estão em andamento.

Daniel Cassetari, CEO da HKTC, afirmou que o mercado não sentiu efeitos das medidas de Trump. Os preços do aço aumentaram em vez de cair. Para ele, as ações de Trump foram ineficazes e poderiam prejudicar a economia americana, elevando a inflação e encarecendo o crédito.

As barreiras comerciais incentivam países exportadores a buscar alternativas, mostrando que a estratégia americana não é sustentável a longo prazo.

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