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STF faz audiência de conciliação sobre cobrança de IOF

Audiência no STF busca conciliar interesses entre o governo e o Congresso sobre a polêmica elevação do IOF. Decisões recentes e reações da sociedade marcam o clima tenso em torno da tributação.

Supremo Tribunal Federal (STF) realiza audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo sobre o Aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), nesta terça-feira.

O ministro Alexandre de Moraes suspendeu todos os decretos relativos ao tributo. O governo estima arrecadar R$ 41 bilhões em 2026.

Títulos do governo e reações negativas:

  • Em 22 de maio, o governo editou decreto aumentando o IOF sobre planos de previdência, crédito e operações de câmbio.
  • Após a reação negativa, o governo recua e publica decreto isentando aplicações no exterior.
  • Numa reunião em 8 de junho, discutiu-se uma saída para as tensões.

Articulações e mudanças de decreto:

  • Em 11 de junho, um novo decreto e uma Medida Provisória foram publicados, propondo novas alíquotas e taxações.

Derrubada do decreto

  • Em 25 de junho, o Congresso aprova a derrubada de todos os três decretos, causando uma derrota ao governo.
  • Governistas afirmam que houve ruptura de acordos por parte do Congresso.

Recurso ao STF

  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia recurso ao STF para reverter decisão do Congresso.
  • A ação é formalizada em 1º de julho.

Campanha nas redes sociais: internautas tratam o Congresso como “inimigo do povo”, pedindo boicote.

Decisão de Moraes:

  • Em 4 de julho, Moraes suspende os efeitos dos decretos.
  • Convoca audiência de conciliação para o dia 15.

O presidente Lula se comprometeu a lutar pela manutenção do decreto, focando em emendas parlamentares.

Líderes do Centrão sinalizam aceitar um aumento do IOF, mas apenas para operações que já eram tributadas anteriormente.

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