TikTok nega que está desenvolvendo app separado para os EUA
TikTok refuta rumores sobre desenvolvimento de versão exclusiva para os EUA e reafirma seu compromisso em seguir operando no país. A empresa enfrenta desafios regulatórios tanto na América do Norte quanto na Europa, incluindo uma investigação na Irlanda sobre a transferência de dados pessoais.
TikTok negou reportagem da Reuters sobre a criação de um aplicativo independente para usuários dos EUA, que facilitaria uma possível venda e permitiria sua operação no país.
No comunicado de 9 de julho de 2025, o TikTok classificou a notícia como “factualmente imprecisa” e afirmou que ela era baseada em fontes anônimas.
Em abril de 2024, o então presidente Joe Biden sancionou uma lei que proibia o TikTok por motivos de segurança nacional, a menos que a ByteDance vendesse o aplicativo até 19 de janeiro de 2025.
Após o prazo, o TikTok foi retirado das lojas de aplicativos, mas foi reestabelecido quando Donald Trump assumiu a presidência e adiou a aplicação da lei. O novo prazo para venda é 17 de setembro.
Trump mencionou a existência de um acordo em andamento, afirmando ter encontrado um grupo de “pessoas muito ricas” interessadas na compra. No entanto, a aprovação do governo chinês é necessária.
A Reuters relatou que a nova versão do TikTok para os EUA teria um algoritmo e um sistema de dados separados da versão global.
Em agosto de 2020, o governo chinês adicionou tecnologias relacionadas a recomendações personalizadas a uma lista de controle de exportações, complicando a venda do aplicativo.
Além disso, o TikTok enfrenta investigações regulatórias na Europa. Em 10 de julho, a DPC da Irlanda iniciou uma investigação sobre a transferência de dados pessoais de usuários do EEE para a China.
Em maio, a DPC multou o TikTok em 530 milhões de euros por violar o RGPD, não garantindo a proteção adequada dos dados de usuários do EEE acessados da China.
Esta reportagem foi originalmente publicada pela Caixin Global e traduzida pelo Poder360.