Trump já dificulta o trabalho do próximo presidente do Fed
Trump admite que sua pressão sobre o Fed complica a escolha do próximo presidente da instituição. O ex-presidente busca um sucessor que atenda suas demandas por cortes nas taxas de juros, potencialmente ameaçando a independência do banco central.
Donald Trump reconhece que sua pressão sobre o Federal Reserve (Fed) para reduzir taxas de juros pode dificultar o trabalho do banco central.
Trump promete escolher um sucessor para Jerome Powell que esteja disposto a cortar taxas, o que pode prejudicar a posição do próximo presidente do Fed mesmo antes de sua indicação.
Analistas levantam preocupações sobre a independência do Fed e se o indicado atenderá às exigências de Trump.
Trump atua em meio a inflamação moderada e taxas mais baixas no exterior, enquanto critica o Fed por atrasos nas decisões.
A Casa Branca defende que Trump tem o direito de expressar suas preocupações sobre a política monetária e sua influência na recuperação econômica.
Powell reafirma que o Fed se concentra nas melhores políticas econômicas dentro de seu mandato, mencionando a necessidade de estabilidade.
Histórico mostra que a interferência política no Fed levou a consequências negativas, como na era de Paul Volcker, que restabeleceu a credibilidade do banco.
Julia Coronado alerta que uma maior interferência política poderia resultar em inflação mais alta e instabilidade econômica.
Trump menciona três a quatro potenciais candidatos para suceder Powell, afirmando que escolherá alguém que concorde com sua visão de cortes nas taxas.
- Scott Bessent - Secretário do Tesouro, supostamente em consideração.
- Kevin Warsh - Ex-governador do Fed.
- Christopher Waller - Atual governador.
- Kevin Hassett - Diretor do Conselho Econômico Nacional.
- David Malpass - Ex-presidente do Banco Mundial.
Embora a escolha do novo presidente seja importante, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) contém 19 formuladores de políticas, com 12 votantes nas decisões de taxas.
Com o cenário econômico em evolução, cortes de juros podem ser uma opção cada vez mais viável, mesmo antes da nova liderança.
Expectativas de inflação dos investidores ajudarão a determinar a credibilidade do próximo candidato. O equilíbrio entre agradar a Trump e defender a independência do Fed será crucial.