Trump reabre base militar em Porto Rico para ação contra Venezuela
Reabertura da base militar em Porto Rico marca a maior mobilização americana no Caribe em décadas, enquanto as tensões com a Venezuela aumentam. A operação visa pressionar a ditadura de Maduro, acusada de narcotráfico, em meio a um contexto geopolítico complexo.
Mobilização aeronaval dos EUA
O governo de Donald Trump reabriu a Estação Naval Roosevelt Roads, em Porto Rico, após 21 anos, como parte de uma grande mobilização contra os cartéis do narcotráfico da Venezuela.
O movimento tem como foco pressionar a ditadura de Nicolás Maduro, indiciado por tráfico nos EUA. Há uma recompensa de US$ 50 milhões pela prisão de Maduro.
A nova atuação militar se deu com o deslocamento de uma força expedicionária liderada pelo USS Iwo Jima, que se juntou a outros navios na base, totalizando 3.150 militares prontos para ação.
O poder aéreo inclui:
- 11 helicópteros
- 12 Ospreys
- 6 caças Harrier
- 10 caças F-35
Além disso, mísseis de cruzeiro Tomahawk e uma flotilha de guerra, composta por um cruzador, três destróieres e um submarino nuclear, fazem parte da operação.
Trump pode usar os 400 armamentos disponíveis para atacar a Venezuela, que possui mísseis antinavio, mas com risco de retaliação intensa.
A retomada de Roosevelt Roads reflete a visão dos EUA sobre o Caribe como zona geopolítica prioritária, especialmente diante do apoio da Rússia e da China a regimes socialistas na região.
Com o fechamento da base em 1991, sua estrutura foi utilizada em missões humanitárias e assumida por entidades do governo local. O vice-presidente J. D. Vance confirmou que o treinamento no Iwo Jima é para ação real.