Turbulência faz soar alarme de recessão e mercados reagem após retaliação da China
China eleva tarifas sobre produtos dos EUA em resposta a medidas de Trump. A escalada da guerra comercial agrava incertezas nos mercados globais, intensificando temores de recessão.
China responde a tarifas dos EUA com aumento das taxas para 125%. O movimento é uma retaliação à decisão do presidente Trump de elevar tarifas sobre produtos chineses para 145%, intensificando uma guerra comercial que ameaça as cadeias de oferta globais.
Enquanto isso, os mercados financeiros estão em turbulência, com queda das ações e do dólar. A venda de títulos do governo dos EUA acelerou, intensificando os temores de recessão global.
Adam Hetts, da Janus Henderson, afirma que o risco de recessão aumentou significativamente. O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que mais de 75 países buscam iniciar negociações comerciais, apesar da incerteza crescente.
Os índices asiáticos e europeus, como o STOXX 600, refletiram a pressão do mercado, com quedas superiores a 1%. O Vietnã e os EUA concordaram em iniciar negociações comerciais formais, enquanto o Japão cria uma força-tarefa para visitar Washington.
Tarifas da China aumentaram em resposta à imposição de taxas elevadas pelos EUA, que a China considera uma violação das regras internacionais de comércio.
Trump, no entanto, acredita na possibilidade de um acordo com a China e expressou respeito pelo presidente Xi Jinping. Xi, por sua vez, pediu união contra a intimidação unilateral dos EUA, destacando que "não há vencedores em uma guerra comercial".
A União Europeia estima que o impacto econômico das tarifas pode resultar em uma perda de 0,5% a 1,0% do PIB, levando a região a um possível cenário de recessão.