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Variação de aluguel em 12 meses tem menor taxa em mais de três anos e confirma desaceleração, diz FGV

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) apresenta a menor taxa mensal em quase dois anos, refletindo a influência da desaceleração dos indicadores inflacionários. O desempenho em São Paulo, com queda acentuada na variação dos aluguéis, teve um papel crucial nessa diminuição.

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) mostrou queda de 0,56% em maio, após alta de 0,79% em abril, conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa acumulada em 12 meses ficou em 5,11%, abaixo dos 5,92% até abril. Este é o menor resultado mensal desde dezembro de 2024 e a mais baixa em 12 meses desde fevereiro de 2022.

O economista da FGV, Matheus Dias, destaca que essa desaceleração indica uma tendência de longo prazo no mercado de locação residencial.

O recuo mensal foi influenciado, principalmente, pelo mercado imobiliário de São Paulo, que teve a variação do Ivar caindo de 3,60% em abril para -6,02% em maio. Esta foi a única capital a registrar queda.

  • Porto Alegre: de -0,46% para 3,81%
  • Belo Horizonte: de -3,34% para 4,83%
  • Rio de Janeiro: de -1,43% para 3,01%

A taxa acumulada do Ivar está mostrando desaceleração desde fevereiro, influenciada pelos índices inflacionários que impactam o reajuste de aluguel, como o IGP-M e o IPCA-15.

Embora tenha havido um recuo mensal, a tendência no setor de locação residencial é de desaceleração e não necessariamente de queda nos preços.

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