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100 dias com Trump: a bolsa brasileira aguentará os próximos 100?

No centésimo dia de Donald Trump como presidente, a bolsa brasileira mostra leve alta, mas se mantém perto de seus recordes. O mercado aguarda os próximos movimentos enquanto o cenário econômico global apresenta incertezas.

Nesta terça (29), Donald Trump completou 100 dias de seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, restando 1.361 dias para o término.

Este centésimo dia foi marcado por um pregão fraco na bolsa brasileira. O Ibovespa fechou em 135.093 pontos, com alta de 0,06%, garantindo o sétimo ganho consecutivo. Na semana, houve valorização de 0,26%; em abril, 3,7%; e, no ano, 12,3%.

Durante os 100 dias de Trump, o Ibovespa subiu 9,96%, o real se valorizou 6,8% frente ao dólar, e as expectativas para os juros caíram para abaixo de 14% em alguns vencimentos.

A carteira teórica está a apenas 1,6% de atingir a máxima histórica de 137.343 pontos alcançada em 28 de agosto de 2024. O volume médio do pregão foi de quase R$ 17,5 bilhões, acima da média diária de R$ 16,4 bilhões.

A dúvida agora é: a bolsa aguentará os próximos 100 dias? Assumir o risco de investir depende da crença na capacidade do Brasil de se descolar da crise global iminente.

O governo Trump busca um dólar mais fraco no câmbio global, revertendo algumas ofensivas tarifárias sem comprometer a relação com a China. O dólar comercial caiu 0,31% hoje, cotado a R$ 5,63, próximo da mínima do ano, com uma desvalorização de 8,9% no acumulado do ano.

O cenário externo reduz a pressão sobre o ambiente doméstico, trazendo alívio para as expectativas da Selic, o que é positivo para a bolsa.

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