3 questões para entender o conflito entre Índia e Paquistão e o papel da Caxemira na disputa
O novo ataque da Índia ao Paquistão intensifica um conflito histórico que perdura desde a divisão do subcontinente em 1947. A luta pela Caxemira continua a ser o epicentro de tensões entre as duas nações, agora armadas com armas nucleares.
Conflito entre Índia e Paquistão: Novo ataque com mísseis da Índia ao Paquistão ocorreu nas primeiras horas de 7 de maio, continuando um conflito histórico que dura mais de 70 anos.
Antes de 1947, ambos os países faziam parte do mesmo território sob domínio britânico. A independência resultou na divisão em uma nação muçulmana (Paquistão) e uma hindú (Índia), gerando violência que causou cerca de um milhão de mortes e 15 milhões de refugiados.
A Caxemira, local de disputa, foi alvo dos recentes bombardeios. O conflito é preocupante globalmente, pois envolve duas nações nucleares.
1. Razões da divisão: A Grã-Bretanha anunciou que concederia a independência à Índia em 1947, esgotada por seu domínio. A religião foi utilizada para dividir a população, levando muçulmanos a apoiar a criação do Paquistão devido ao medo de opressão sob uma maioria hindú.
2. Sofrimento gerado: A divisão resultou em deslocamento de aproximadamente 15 milhões de pessoas, muitas vezes por violência comunitária. Milhares foram mortos, e centenas de milhares sofreram abusos. Estima-se que entre 200 mil e um milhão de pessoas morreram por conflitos e doenças.
3. Consequências: A disputa por Caxemira levou a várias guerras e crises, com ambos os países reivindicando a província. O Paquistão se tornou mais islâmico, enquanto a Índia se orienta para o nacionalismo hindú. O legado da divisão é um aumento da vulnerabilidade das minorias religiosas.
A criação de uma Índia unida poderia ter sido uma alternativa, mas a insistência em um Estado centralizado impossibilitou essa visão.