30 dias de cessar-fogo: Ucrânia e aliados europeus pressionam Rússia por trégua
Proposta de cessar-fogo busca aliviar conflitos entre Ucrânia e Rússia, com apoio de aliados europeus e advertências de novas sanções. Líderes internacionais pressionam Moscou a aceitar as condições sem imposições adicionais.
Ucrânia e aliados europeus propuseram à Rússia um cessar-fogo "completo e incondicional" de 30 dias, com início em 12 de março, conforme anunciado pelo ministro das Relações Exteriores ucraniano, Andrii Sibiga.
A proposta inclui um ultimato: se Moscou não aceitar, novos pacotes de sanções serão aplicados, focando nos setores de energia e financeiro.
Pressão internacional sobre a Rússia se intensifica. Durante visita à Ucrânia, líderes da União Europeia reafirmaram o compromisso com a trégua e discutiram medidas adicionais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, também apoiou o cessar-fogo e ameaçou novas sanções "massivas" contra Moscou se a proposta não for aceita. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que a comunidade internacional não aceitará mais "condições e atrasos" de Putin.
Os líderes europeus solicitaram monitoramento da implementação do cessar-fogo, com a participação dos EUA e da UE. Em caso de recusa, Macron e aliados prometeram intensificar as sanções.
O presidente ucraniano, Zelenskiy, disse que a trégua pode ser uma oportunidade para negociar a paz, mas alertou que "não há ilusões" sobre violação do cessar-fogo, dado o histórico de Moscou.
Antes, a Ucrânia denunciou um cessar-fogo temporário proposto pela Rússia entre 8 e 10 de maio, alegando violação por parte do Kremlin.
A guerra, intensificada desde a invasão russa em fevereiro de 2022, continua com frequentes confrontos.
Em resposta, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, indicou que a Rússia consideraria o cessar-fogo, mas com condições, incluindo suspensão da ajuda militar ocidental à Ucrânia.
*Com AFP.