4 discussões devem definir o futuro da bolsa do Brasil neste 2º semestre
Negociações sobre tarifas entre EUA e parceiros comerciais se intensificam, enquanto Brasil enfrenta crise política interna. Expectativas sobre a Selic e impactos nas eleições de 2026 agitam o mercado financeiro.
Últimos dias de negociações de tarifas com os EUA: Donald Trump não vai prorrogar o prazo após anunciar um acordo com o Vietnã. Mercados se mostraram aliviados, já que os EUA importam muitos produtos do país asiático.
Ibovespa: Sofreu queda de 0,36%, fechando a 139.051 pontos. Alta de 1,6% nesta semana e 15,6% desde o início do ano.
- Prazo para acordos: Até 9 de julho, parceiros dos EUA, exceto a China, devem fechar acordos de tarifas. UE e Japão estão explorando o timing político de Trump, que se aproxima das “midterm elections”.
- Incertezas fiscais: Aumento do IOF pelo governo brasileiro gerou tensões com o Congresso, que derrubou o decreto. O governo busca soluções fiscais em meio à oposição crescente.
Eleições de 2026: Discussões sobre a corrida eleitoral aumentam a volatilidade no mercado. Tarcísio de Freitas se destaca como possível sucessor de Bolsonaro, atraindo investidores.
Selic: Expectativa de queda nos juros básicos, influenciada por possíveis cortes do Fed nos EUA. Isso pode oferecer mais espaço ao Banco Central do Brasil para reduzir a Selic.
Resumo: Cenário político em ambos os países se reflete diretamente nos mercados financeiros. Tensão nas negociações e incertezas fiscais estão no radar dos investidores.