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5 mortes em 5 anos: por que o monte Rinjani, onde brasileira caiu em área de vulcão, é tão perigoso?

Resgates no monte Rinjani são complicados pelo terreno acidentado e condições climáticas perigosas. A tragédia de Juliana Marins destaca os riscos associados a essa popular, mas desafiadora, rota de montanhismo na Indonésia.

Queda da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, em uma trilha no monte Rinjani, na Indonésia, expõe os riscos do destino para montanhistas no Sudeste Asiático.

Juliana caiu em um desfiladeiro na sexta-feira (20/6) e desde então, equipes de resgate procuram ela em condições climáticas desafiadoras e terreno acidentado.

Até a tarde de terça-feira (24/6), não haviam informações sobre seu estado de saúde. As condições climáticas incluem neblina, chuvas e ventos fortes, que surpreendem até experientes.

Nos últimos cinco anos, ocorreram pelo menos cinco mortes na região, incluindo:

  • 2021: Montanhista de 26 anos morre após cair em um desfiladeiro de 100 metros.
  • Agosto de 2022: Escalador português de 37 anos despenca ao tirar uma selfie.
  • Junho de 2024: Turista suíça morre em uma rota ilegal.
  • Setembro de 2024: Escalador de Jacarta desaparece após queda em desfiladeiro; corpo é localizado uma semana depois.
  • Outubro de 2024: Alpinista irlandês é resgatado após queda de 200 metros.
  • Maio de 2025: Montanhista malaio morre em desfiladeiro durante descida.

O monte Rinjani, com mais de 3.700 metros de altitude, é conhecido por suas trilhas íngremes e perigosas. É recomendado apenas para experientes, com terreno escorregadio e pouca visibilidade devido à escuridão e neblina.

Astudestra Ajengrastri, editora da BBC, destaca que a combinação de terreno instável e clima imprevisível aumentam os riscos. Equipes de resgate dependem de deslocamento a pé em uma região remota, e ventos fortes podem rapidamente se transformar em tempestades.

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