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5 temas para o investidor ficar de olho no início da temporada de balanços nos EUA

Expectativas de lucros do S&P 500 caem, mas empresas podem superar previsões modestas. A temporada de resultados, que se inicia na quarta-feira, traz incertezas com a pressão tarifária e a falta de recuperação econômica.

Wall Street se prepara para a temporada de balanços mais fraca desde meados de 2023. Apesar disso, analistas acreditam que os lucros do segundo trimestre de 2025 do índice S&P 500 subirão 2,5% em relação ao ano anterior, conforme dados da Bloomberg Intelligence.

Seis dos 11 setores devem apresentar queda nos lucros, com a previsão de crescimento anual do índice caindo de 9,4% para 7,1%.

O S&P 500 está próximo a uma máxima histórica, mesmo diante da queda nas previsões de lucros e das políticas comerciais do presidente Donald Trump. Estimativas mais baixas podem facilitar às empresas superarem as expectativas.

A temporada de resultados começa em 16 de outubro com gigantes como JPMorgan Chase e CitiGroup. Observações principais incluem:

  • Tarifas e custos: Impactos ainda não são pronúncios nos resultados do segundo trimestre.
  • Demanda: Poucas evidências de destruição material da demanda.
  • Márgenes de lucro: Espera-se que atinjam o nível mais baixo desde 2024, mas a queda pode ser passageira.
  • Investimento em IA: Gigantes de tecnologia devem investir US$ 337 bilhões em capital até 2026.
  • Sete Magníficas: Espera-se um aumento de 14% nos lucros, enquanto o restante do S&P 500 deve ter uma contração de 0,1%.

A europa também enfrenta rebaixamentos de lucros e compressão de margens devido a tarifas e um euro mais forte, tornando a situação desafiadora para as grandes exportadoras.

David Adams do Morgan Stanley destacou a desvalorização do dólar como um impulso subestimado para os lucros nos EUA, com a moeda perdendo 10% este ano.

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