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57 mi de brasileiros vivem em cidades menos desenvolvidas, diz estudo

Estudo revela que a maioria dos municípios brasileiros apresenta IFDM baixo ou crítico, com 47,3% das localidades afetadas. Apesar disso, o índice geral de desenvolvimento humano teve uma melhora significativa nos últimos 10 anos.

Estudo da Firjan divulgado em 8 de maio de 2025, revelou que 47,3% dos municípios brasileiros possuíam IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) baixo ou crítico em 2023, afetando cerca de 57 milhões de pessoas.

Apesar disso, houve uma melhora no índice nos últimos 10 anos:

  • Média do IFDM subiu de 0,4674 em 2013 para 0,6067 em 2023 (aumento de 29,8%).
  • 5.495 municípios (99% do total) tiveram melhora.
  • Municípios com até 20.000 habitantes apresentaram crescimento mais acelerado.
  • O indicador de educação teve avanço de 52,1%.
  • 55 municípios mostraram retrocesso no índice.

A maior parte dos municípios com IFDM crítico ou baixo está nas regiões Norte e Nordeste, que concentram 87% dos casos.

Estados com maior percentual de municípios críticos:

  • Amapá: 100%
  • Maranhão: 77,6%
  • Pará: 72,4%
  • Bahia: 70,5%

Em contraste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm apenas 20% de seus municípios nessa situação. São Paulo possui 0,3%, enquanto o Rio de Janeiro tem 31,8%.

Os 10 municípios com os melhores IFDM:

  • Águas de São Pedro (SP): 0,8932
  • São Caetano do Sul (SP): 0,8882
  • Curitiba (PR): 0,8855
  • Maringá (PR): 0,8814
  • Americana (SP): 0,8813
  • Toledo (PR): 0,8763
  • Marechal Cândido Rondon (PR): 0,8751
  • São José do Rio Preto (SP): 0,8750
  • Francisco Beltrão (PR): 0,8742
  • Indaiatuba (SP): 0,8723

Os 10 municípios com os piores IFDM:

  • Ipixuna (AM): 0,1485
  • Jenipapo dos Vieiras (MA): 0,1583
  • Uiramutã (RR): 0,1621
  • Jutaí (AM): 0,1802
  • Santa Rosa do Purus (AC): 0,1806
  • Oeiras do Pará (PA): 0,2143
  • Fernando Falcão (MA): 0,2161
  • Limoeiro do Ajuru (PA): 0,2420
  • Melgaço (PA): 0,2429
  • Curralinho (PA): 0,2431

Entre as capitais, Florianópolis foi a única a ter piora no IFDM, enquanto Fortaleza e Maceió destacaram-se com melhores avanços.

O cálculo do IFDM considera indicadores de emprego, renda, saúde e educação. O índice varia de 0,000 a 1,000 e é distinto do IDH calculado pela ONU.

Municípios com IFDM abaixo de 0,400 são considerados críticos, de 0,400 a 0,599 são baixos, entre 0,600 e 0,799 são moderados, enquanto 0,800 ou mais são altos.

Fonte: Agência Brasil.

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