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7 de 11 ministros do STF se manifestaram pró-Moraes contra Magnitsky

Ministros do STF se mostram solidários a Alexandre de Moraes após sanções dos EUA. Em sessão, Moraes reafirma seu compromisso com a defesa da democracia e critica interferências externas.

Sete dos 11 integrantes do STF manifestaram apoio ao ministro Alexandre de Moraes após ele ser incluído na Lei Magnitsky dos EUA, que impõe sanções a autoridades por violação de direitos humanos.

Ministros como Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Carmen Lúcia discursaram a favor do colega. Flávio Dino e Cristiano Zanin também mostraram apoio, mas não discursaram.

Moraes afirmou que vai ignorar as sanções e continuar seu trabalho, criticando "pseudopatriotas" que buscam enfraquecer o STF. Ele defendeu a transparência nos processos relacionados ao golpe de 8 de janeiro de 2023.

Na mesma abertura do judiciário, Roberto Barroso elogiou a atuação da Corte na preservação da democracia e reconheceu o trabalho de Moraes. Ele criticou sanções externas.

Edson Fachin também se posicionou contra as sanções dos EUA, considerando-as uma interferência indevida. Já Gilmar Mendes destacou a defesa das instituições democráticas e a firmeza do STF diante das pressões.

Carmén Lúcia fez elogios à atuação de Moraes nas eleições de 2022, ressaltando a importância de sua contribuição.

Embora a maioria dos ministros tenha se recusado a assinar uma carta de apoio a Moraes, ele participou de um jantar oferecido por Lula junto com alguns colegas. A ausência de quase metade dos ministros no evento evidenciou a falta de consenso sobre a questão.

Esse descontentamento foi uma decepção para Moraes, que esperava unidade em sua defesa após as sanções.

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