99 e Prefeitura de SP trocam acusações depois de morte em mototáxi
A tragédia envolvendo Larissa Barros desencadeia um embate entre a 99 e a Prefeitura de São Paulo sobre a legalidade do serviço de mototáxi. A proibição do serviço é reafirmada pela Justiça enquanto as empresas criticam a gestão municipal por permissividade em relação a mortes no trânsito.
Morte de Larissa Barros Máximo Torres, 22 anos, em acidente de mototáxi da 99 em 24/maio/2025, gera conflitos entre a empresa e a Prefeitura de São Paulo.
Em 26/maio, a prefeitura instalou uma faixa na Avenida Tiradentes, informando a proibição do serviço de mototáxi e ressaltando a morte de Lutador.
A 99 criticou a ação da prefeitura, chamando-a de “desrespeito” e “oportunismo”. A empresa afirmou que oferece apoio às vítimas e criticou a administração por não atuar contra as mortes no trânsito.
Em resposta, a prefeitura, sob o comando de Ricardo Nunes (MDB), instalou os avisos como prometido. A Justiça, em 26/maio, determinou nova proibição do serviço, impondo multa de R$ 30 mil diária. 99 e Uber suspenderam atividades.
A Uber expressou preocupações sobre a legalidade da decisão, citando operações clandestinas. Desde janeiro de 2023, o serviço de mototáxi por aplicativo enfrenta diversas decisões judiciais.
Após o decreto municipal de 2023, a 99 lançou o serviço em 14/janeiro/2025, levando a prefeitura a anunciar fiscalizações e multas. A Uber também entrou no mercado posteriormente.
Em 14/maio/2025, a Justiça julgou improcedente ação da prefeitura contra a 99, permitindo regulamentação, mas não proibição. No entanto, em 16/maio, a proibição foi reafirmada com multas. A 99 e a Uber mantiveram o serviço até nova decisão judicial, resultando em um inquérito por desobediência.