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A advertência da embaixada dos EUA a Moraes e seus aliados

Brasil e EUA trocam acusações em meio à crise política. Embaixada americana critica decisões de Alexandre de Moraes e reafirma vigilância sobre a situação judicial de Bolsonaro.

Tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos se intensificou com advertência da Embaixada dos EUA ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

A mensagem, publicada em português no perfil oficial no X (antigo Twitter) no dia 7 de agosto, destaca Moraes como "o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro".

Os Estados Unidos afirmam que as ações de Moraes resultaram em sanções sob a Lei Global Magnitsky.

Além disso, a embaixada alertou que integrantes do Judiciário e de outras esferas não devem apoiar a conduta de Moraes, enquanto Washington "monitora a situação de perto".

Na mesma semana, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental afirmou que Moraes "continua a silenciar a oposição" e criticou restrições à defesa de Jair Bolsonaro.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ocorreu sob acusações de violação de medidas cautelares relacionadas a investigações de uma suposta tentativa de golpe de Estado. Em 17 de julho, Moraes impôs medidas cautelares, incluindo:

  • Uso de tornozeleira eletrônica
  • Recolhimento domiciliar noturno
  • Proibição de uso de redes sociais

Em 5 de agosto, Moraes determinou que Bolsonaro violou restrições ao se comunicar indiretamente por meio de aliados e familiares.

A prisão deve ser cumprida em seu endereço residencial, com qualquer saída requerida e autorizada previamente. Moraes também autorizou visitas de aliados políticos durante a prisão domiciliar, mantendo a proibição de uso de celulares.

O STF determinou ainda a busca e apreensão de celulares de Bolsonaro para garantir o cumprimento das medidas cautelares.

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