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A América do Sul está se tornando rapidamente a área petrolífera mais quente do mundo

A BP registra lucro inesperado e revela a maior descoberta de petróleo em 25 anos na costa do Brasil. A crescente produção na América do Sul atrai atenção de gigantes do setor e sinaliza um novo crescimento na indústria global.

Boas notícias para a BP: no dia 5 de agosto, a gigante britânica do petróleo anunciou um lucro trimestral de US$ 2,4 bilhões, 30% acima das expectativas. Além disso, revelou a maior descoberta de petróleo em 25 anos, batizada de Bumerangue, a 400 km da costa do Rio de Janeiro.

A América do Sul se destaca no setor, sendo a região de crescimento mais rápido em petróleo e gás. A produção deve aumentar em um terço até 2030, enquanto no Oriente Médio e na América do Norte o crescimento será menor.

Três países sul-americanos em foco:

  • Brasil: Produção de petróleo bruto deve crescer 10% em 2023, ultrapassando 3,7 milhões de b/d. A descoberta do Bumerangue melhora as perspectivas gerais.
  • Guiana: Espera-se um crescimento de 12%, alcançando 690 mil b/d, podendo atingir 1,2 milhão b/d até 2030. Disputas recentes entre a Chevron e a ExxonMobil sobre o Bloco Stabroek foram decididas em favor da Chevron.
  • Argentina: O setor, sob a presidência de Javier Milei, está em recuperação, com a produção de petróleo na formação Vaca Muerta crescendo 26% no primeiro trimestre de 2025. Um novo oleoduto está previsto para 2027, aumentando a oferta para exportação.

A revolução do xisto nos EUA está envelhecendo, e a indústria global de petróleo pode estar se deslocando para o sul.

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