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À beira do recorde, Ibovespa encerra semana com 1% de ganho. O que vem depois do topo?

Ibovespa se aproxima do recorde de fechamento com leve alta, impulsionado por ações do Itaú. Apesar de desafios econômicos, a bolsa acumula valorização no mês e no ano, mantendo-se atenta ao cenário de inflação e juros.

Ibovespa em contagem regressiva para recorde:

Nesta sexta-feira (9), o Ibovespa registrou uma leve alta de 0,21%, fechando aos 136.512 pontos. No acumulado da semana, o índice teve valorização de 1%, e no mês de maio, 1,07%. A alta de 13,5% no ano aproxima o índice do recorde de 137.343 pontos, alcançado em agosto de 2022.

Ação do Itaú impulsiona o índice:

As ações do Itaú, que têm 7,8% de peso na carteira do Ibovespa, subiram mais de 5%, contribuindo significativamente para o resultado. Em contraste, Magazine Luiza, MRV e CSN apresentaram quedas expressivas.

Movimentação no mercado:

Hoje, a carteira do Ibovespa movimentou mais de R$ 23 bilhões, acima da média de R$ 16,4 bilhões nos últimos 12 meses.

Dólar e inflação:

O dólar recuou 0,11% hoje, cotado a R$ 5,66. No acumulado de maio, a queda é de 0,4%, e no ano, de 8,5%.

A inflação medida pelo IPCA pode resultar em novos aumentos na Selic, segundo consultor econômico André Galhardo. Apesar da desaceleração, a inflação permanece elevada e pode induzir o Banco Central a uma postura conservadora.

Pontos de atenção:

  • Expectativa de ajuste na Selic em junho.
  • Possível necessidade de explicação ao Ministério da Fazenda sobre descumprimento da meta de inflação.
  • Impacto do choque de juros anterior ainda em processo de transmissão.

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