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A bomba era americana: Relembre o desastre nuclear que por pouco não aconteceu nos EUA

Incidente quase causou catástrofe nuclear nos EUA em 1961. O acidente, mantido em sigilo por mais de 50 anos, envolveu um bombardeiro B-52 que caiu com duas bombas de hidrogênio em uma comunidade da Carolina do Norte.

Em 1961, um grande acidente nuclear foi evitado nos EUA. Um avião militar Boeing B-52, carregando duas bombas de hidrogênio Mark 39, quase causou uma catástrofe.

As bombas tinham um poder destrutivo de 3,8 megatons, 250 vezes mais potente que as usadas em Hiroshima.

Se detonadas, poderiam devastar um raio de 27 km, equivalente a 2.300 km². O governo manteve o acidente em sigilo por 52 anos, até documentos serem revelados em 2013.

Na noite de 23 a 24 de janeiro de 1961, o B-52, da base de Seymour Johnson, enfrentou um vazamento de combustível e perdeu o controle. Dos sete tripulantes, cinco conseguiram ejetar, mas três morreram.

As duas bombas se desprenderam, mas seus mecanismos de segurança impediram detonações. Uma bomba quase explodiu, mas a chave de baixa tensão impediu a explosão, mesmo com falhas nos outros sistemas de segurança.

A outra bomba caiu em alta velocidade, penetrando mais de 50 metros no solo, mas também não explodiu. A Força Aérea recuperou uma delas intacta, enquanto a outra foi destruída com o impacto.

O local do impacto foi adquirido pelos militares para evitar escavações. Atualmente, não há sinais de radiação ou risco na área.

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