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‘A China não está recuando em transição energética. Pelo contrário, está acelerando’, afirma presidente da Vale

Gustavo Pimenta destaca a evolução positiva da economia chinesa e reafirma a importância do Brasil na transição energética global. A Vale busca se posicionar como líder na oferta de minerais críticos, alinhando-se com as metas de descarbonização da China.

Gustavo Pimenta assumiu o cargo de CEO da Vale em outubro e já visitou a China, responsável por 60% das receitas da mineradora. Em sua segunda visita, percebe uma mudança positiva na economia chinesa, com avanços em infraestrutura e manufatura.

Pimenta destaca que, apesar da guerra comercial e pressão dos EUA, o foco da China em reduzir emissões abre oportunidades para o Brasil na transição energética global com seus minerais raros.

Sobre a economia chinesa: Na visita anterior, havia muitos desafios; agora, Pimenta nota ações mais concretas do governo e demanda sólida. A economia está se deslocando de um modelo baseado no mercado imobiliário para um foco maior em consumo e manufatura, mantendo a produção de aço acima de um bilhão de toneladas.

Demanda de minério de ferro: A crise no setor imobiliário diminuiu sua dependência, mas o investimento em infraestrutura e descarbonização continuou forte. O modelo atual gera nova demanda por minério.

As políticas de Donald Trump podem impactar negativamente a demanda global por minério de ferro, mas Pimenta acredita que a China está comprometida com a transição energética.

Inovação na Vale: A empresa se prepara para um futuro 100% automatizado, investindo em tecnologias que reduzem a pegada de carbono. O lançamento do briquete verde é um exemplo de inovação que pode revolucionar a indústria.

Relações Brasil-China: Pimenta vê um momento positivo, com a China buscando minerais críticos e o Brasil sendo uma potência nesse setor. As relações são favoráveis, com alinhamento estratégico entre o governo chinês e brasileiro, visando investimentos e geração de empregos.

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