A comida, o corante e os adoradores de políticos

Um povo tem o governo que merece, refletindo a educação e exigência de seus cidadãos. Populações bem informadas demandam melhor atendimento de seus representantes, enquanto as passivas são desrespeitadas.

Um exemplo claro disso são as diferenças nos ingredientes de produtos alimentícios entre os EUA e o Reino Unido. Produtos como Doritos, Ketchup e Mountain Dew têm formulações distintas, dependendo da legislação e do respeito do povo. Nos EUA, aditivos sintéticos prejudiciais à saúde contrastam com ingredientes naturais encontrados no Reino Unido.

Um caso emblemático é o Mountain Dew, que nos EUA contém Yellow 5, um corante artificial suspeito de causar problemas de saúde. O aditivo BVO (óleo vegetal bromado) foi suspendido após evidências de seus efeitos nocivos. O mesmo se aplica ao Ketchup, adoçado com xarope de milho de alta frutose, ligado a várias condições de saúde.

A ignorância do eleitor é um risco, pois um eleitor passivo e sem exigências legitima práticas prejudiciais feitas em seu nome. O eleitor se torna um instrumento de poder que não controla seus representantes.

Nos EUA, narrativas políticas defendem a liberdade de escolha em alimentar-se de forma prejudicial. A desinformação se perpetua e, atualmente, Trump está promovendo mudanças na indústria alimentícia, respondendo às demandas populares.

No Brasil, há uma falta de cidadania, onde cidadãos se comportam como torcedores, aceitando ações de seus governantes sem questionamento. Valores como a liberdade e a dignidade, antes defendidos pela esquerda, estão em declínio. Tanto a direita quanto a esquerda têm visto a traição política se normalizar, com eleitores defendendo ações prejudiciais.

A coerência no voto deve ser guiada por princípios, onde o político deve estar abaixo do partido, e as ideias acima de ambos. Um eleitor informado se torna essencial para um governo comprometido com a população.