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A comida que vem da Amazônia e a transição agroalimentar

A Amazônia Legal enfrenta desafios significativos, como emissões de gases e insegurança alimentar, ao mesmo tempo em que possui imensa riqueza de biodiversidade e cultura. Iniciativas sustentáveis e parcerias entre setores são essenciais para alcançar uma transição justa e regenerativa, valorizando a produção local e garantindo a segurança alimentar.

A Amazônia Legal enfrenta paradoxos: rica em recursos naturais, mas com altos índices de emissões de gases de efeito estufa, insegurança alimentar e um dos piores IDH do Brasil.

Essas contradições devem-se a um modelo de produção que prioriza a expansão de commodities agrícolas, em detrimento de arranjos produtivos locais que valorizem a diversidade regional.

Soluções têm sido buscadas na região, como:

  • sistemas agroflorestais
  • práticas agroecológicas
  • manejo sustentável
  • integração lavoura-pecuária-floresta

Essas iniciativas, fundamentadas em conhecimentos tradicionais, podem ser escaladas com inovação tecnológica e novos arranjos de mercado.

Para essa transição, é crucial mobilizar diversos setores:

  • Setor público: redesenhar políticas e direcionar créditos para práticas sustentáveis.
  • Sociedade civil: articular redes, promover educação alimentar e garantir controle social.
  • Setor privado: impulsionar cadeias de valor sustentáveis e rastreáveis.

A transição justa e regenerativa deve incluir:

  • Regeneração de áreas degradadas.
  • Diversificação da produção.
  • Redução da dependência de insumos externos.

Com isso, o Brasil pode reposicionar a Amazônia como um centro econômico baseado na floresta, na ciência e no cuidado com as pessoas.

A ação coordenada dos setores é essencial para transformar a produção e o consumo de alimentos, garantindo um futuro com floresta, com gente e com comida boa.

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