A complexa operação que acontece agora para resgatar corpo de brasileira em vulcão na Indonésia
Equipes de resgate enfrentam condições adversas na busca pelo corpo de Juliana Marins, encontrados a 600 metros de profundidade no Monte Rinjani. Tentativas de resgate foram intensificadas após a confirmação da morte da publicitária brasileira, que se acidentou durante uma trilha na região.
Equipes de resgate na Indonésia trabalham para recuperar o corpo da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta no monte Rinjani.
Juliana se acidentou em 20 de junho durante um passeio de três dias e foi localizada a cerca de 600 metros de profundidade. As autoridades descartaram o resgate aéreo devido às condições meteorológicas adversas.
O processo de resgate é complicado, envolvendo cordas e içamento, devido ao terreno íngreme e à neblina. A trilha até o cume está fechada por tempo indeterminado.
Na última tentativa, a equipe de 50 membros enfrentou desafios climáticos e técnicos. Um grupo de sete socorristas montou um acampamento provisório antes de continuar a busca.
Após o içamento, o corpo será transportado até o posto de Sembalun e, em seguida, levado de helicóptero ao Hospital Bhayangkara, em Mataram.
Relatos de testemunhas indicam que Juliana estava na retaguarda do grupo e que o guia a deixou momentaneamente para descansar. Esse ponto foi negado pelo guia em entrevista.
Juliana foi vista por um drone, presa em uma encosta rochosa. Durante as buscas, a Embaixada do Brasil enviou funcionários ao local e manteve contato com autoridades locais.
Nos últimos cinco anos, nove mortes foram registradas no monte Rinjani, que é famoso por suas vistas, mas também por suas trilhas escorregadias e traiçoeiras. Esportes de montanha nesse local não são recomendados para iniciantes devido à dificuldade.