A Copa do Mundo de Clubes: uma avaliação sem clubismo
A final entre PSG e Chelsea marca o encerramento de uma Copa do Mundo de Clubes repleta de reflexões sobre o desempenho e a estrutura do futebol brasileiro. Enquanto a competição revelou bons momentos, é hora de repensar estratégias para tornar os clubes nacionais mais competitivos no cenário internacional.
Final da Copa do Mundo de Clubes ocorre hoje entre PSG e Chelsea.
Análises da competição podem provocar críticas em relação ao futebol brasileiro e à estrutura dos clubes.
Após a eliminação do Flamengo para o Bayern, foi sugerido que os clubes brasileiros precisam parar de buscar obsessivamente o título mundial devido à realidade distorcida das competições e à superioridade europeia.
Na fase de grupos, a presença brasileira foi festiva, mas com público pouco animado. Competições de clubes não atraem o mesmo volume de torcedores que seleções.
No Qatar 2022, a derrota da Argentina para a Arábia Saudita foi uma surpresa, mas a vitória da Argentina no mundial mostrou a diferença entre o que parece e a realidade.
Em 2025, o Botafogo surpreendeu ao vencer o PSG, enquanto o Flamengo se destacou por um jogo mais brasileiro. Essa vitória suscita reflexões sobre o estilo de jogo e se os clubes devem imitar os europeus.
Um calendário apropriado e um sistema de sustentabilidade financeira são essenciais para o fortalecimento dos clubes brasileiros, garantindo competições mais equilibradas.
As premiações obtidas nesta competição trazem uma nova perspectiva financeira, mas a realidade dos clubes sugere que esses valores, embora relevantes, são apenas um incremento em suas receitas habituais.
O Fluminense é o grande beneficiado financeiramente, destacando a importância de um uso sábio dos recursos adquiridos.
É essencial trabalhar para que futura participação nos mundiais seja construída de maneira a respeitar o futebol, e não se transforme apenas em um produto comercial.