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A empresa que quer construir o maior avião do mundo

Radia busca revolucionar o transporte de pás de turbinas eólicas com o WindRunner, a maior aeronave do mundo. Projeto ambicioso enfrenta desafios de certificação e concorrência no mercado de aviação de carga pesada.

Radia anunciou planos para o WindRunner, que já é considerado a maior aeronave do mundo, mesmo antes da construção.

Fundada em 2016 por Mark Lundstrom, a Radia visa expandir a energia eólica onshore, resolvendo o problema do transporte de lâminas maiores de turbinas para parques eólicos.

A empresa já levantou mais de US$ 150 milhões e atraiu especialistas para desenvolver o WindRunner, que promete revolucionar o transporte de suas enormes lâminas, aumentando a viabilidade econômica da energia eólica onshore nos EUA.

A aeronave deve ter 108 metros de comprimento e 80 metros de envergadura, sendo capaz de transportar lâminas de até 105 metros e de operar em pistas curtas e semipreparadas.

O Antonov An-225, a maior aeronave já construída, foi destruído na invasão russa à Ucrânia, aumentando a necessidade de um transportador de cargas grandes.

A Radia enfrenta desafios, pois nunca construiu uma aeronave. Contudo, formou uma equipe experiente e planeja apresentar o WindRunner no Farnborough International Airshow em 2024.

Especialistas são céticos quanto à viabilidade do projeto. Eles mencionam a necessidade de mais investimento e comentam que a falta de alcance transatlântico torna o WindRunner menos atraente.

Apesar disso, o WindRunner também pode atender ao mercado militar, após um acordo com o Departamento de Defesa dos EUA.

A Radia está em busca de financiamento adicional e pretende usar design digital para acelerar o desenvolvimento, visando um primeiro voo até 2025.

Com a pressão crescente da indústria, a dúvida persiste: o WindRunner conseguirá voar antes que concorrentes como o C-17 cheguem ao mercado?

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