À espera de novo CEO, Puma lucra € 76 milhões no 1º trimestre e supera expectativas
A Puma registra lucro ajustado de € 76 milhões no primeiro trimestre, superando as expectativas dos analistas em meio a incertezas gerenciais. Apesar da queda em relação ao ano passado, as ações da marca se valorizam na bolsa, refletindo a confiança no futuro da empresa.
Puma tem um primeiro trimestre estável, mas opera sem CEO.
O lucro ajustado da marca de tênis foi de € 76 milhões (US$ 86 milhões) antes de juros e impostos, apesar de uma queda em relação ao ano anterior.
A empresa manteve suas metas de lucro para 2025, ciente das incertezas das tarifas comerciais.
As ações subiram até 7,8% nas negociações de Frankfurt, embora tenham caído mais de 40% neste ano.
A Puma se separou de seu antigo CEO, Arne Freundt, e aguarda o novo líder, Arthur Hoeld, que assume em julho.
O setor de tênis enfrenta desafios devido à produção asiática e à guerra comercial, mas a Puma destaca seu modelo Speedcat, que está impulsionando as vendas.
A previsão é vender entre quatro e seis milhões de pares do Speedcat e modelos relacionados, com demanda forte na Ásia e América do Norte.
O diretor financeiro, Markus Neubrand, nota melhorias no tráfego de vendas nos EUA desde fevereiro.
Analistas acreditam que a nova liderança de Hoeld pode melhorar a situação da Puma, mas será necessário tempo para ajustar a estratégia.
A empresa já havia avisado os investidores sobre desafios futuros relacionados a tarifas comerciais e tensões geopolíticas, revisando sua previsão de lucro ajustado para € 520 milhões a € 600 milhões este ano.
As metas de margem Ebitda foram adiadas e a Puma busca manter o impulso gerado durante o mandato de Bjorn Gulden.